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"É incompreensível haver aquele desastre. O Santa Clara deu muito mais réplica"

A humilhante derrota do Benfica por 5-0 frente ao FC Porto no Estádio do Dragão levanta questões sobre a continuidade de Roger Schmidt, com a nação benfiquista e figuras do clube a expressarem o seu descontentamento.

"É incompreensível haver aquele desastre. O Santa Clara deu muito mais réplica"
SL Benfica

A recente goleada sofrida pelo Benfica no Estádio do Dragão, num desaire por 5-0 frente ao FC Porto, tem causado um verdadeiro tumulto no seio do clube lisboeta.

Este resultado, que iguala o maior triunfo dos dragões num clássico para a Liga, marca a primeira derrota dos 'encarnados' por cinco golos sem resposta frente ao rival em treze anos e meio, expondo fragilidades e desencadeando uma onda de críticas à gestão técnica de Roger Schmidt.

Galeno, com um bis na primeira parte e uma assistência no arranque da segunda, foi uma das figuras do jogo, contribuindo decisivamente para o desfecho que deixou o Benfica e os seus adeptos em estado de choque. A expulsão de Otamendi, seguida de mais golos por parte de Pepê e Namaso, selou o destino de um encontro dominado de forma imperial pelo FC Porto.

As escolhas tácticas de Roger Schmidt, incluindo a aposta em Tengstedt como referência ofensiva e as alterações no setor defensivo, estão agora sob escrutínio intenso. A incapacidade da equipa de responder à adversidade durante o jogo levantou dúvidas significativas quanto à sua liderança.

José Manuel Antunes, ex-vice-presidente do Benfica, expressou em declarações à Rádio Renascença a sua incredulidade e desapontamento com o desempenho da equipa, classificando-a como uma "vergonha para a nação benfiquista".

É uma derrota que roça a vergonha para a nação benfiquista. É uma coisa completamente absurda, não parecia o Benfica. O Santa Clara deu muito mais réplica.”

A postura de Roger Schmidt após o jogo, especialmente a sua relutância em pedir desculpas, contrastando com a atitude do presidente Rui Costa, foi particularmente criticada pelo antigo dirigente das águias. "É um erro complicado dizer isso aos sócios do Benfica. É não compreender a cultura do clube. Isso preocupa-me, já está cá há ano e meio e já devia perceber um bocadinho melhor".

Perante este cenário, o futuro de Roger Schmidt no Benfica pode estar por um fio. O próximo jogo frente ao Rangers, dos 'oitavos' da Liga Europa, surge como um momento decisivo. Uma eventual derrota e um desempenho insatisfatório poderão precipitar a saída do técnico alemão. "Será sempre uma decisão da direção, mas como adepto veria com dificuldade [a permanência de Schmidt]", afirmou José Manuel Antunes, refletindo o sentimento de uma grande parcela dos adeptos e associados do clube.

Este momento de crise no Benfica coloca em destaque as expectativas elevadas que recaem sobre um clube com a sua estatura e história, onde a excelência é a norma e as derrotas, especialmente as mais humilhantes, são difíceis de digerir.

O desafio que se avizinha na Liga Europa assume assim uma importância acrescida, não só para a temporada em curso mas também para a continuidade da liderança técnica de Roger Schmidt.

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