O FC Porto venceu hoje o Boavista, por 3-0, em jogo relativo à 10.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol disputado no Estádio do Bessa, graças a uma exibição demolidora no segundo tempo.
Depois de uma primeira parte sem golos, os ‘dragões’ adiantaram-se no marcador aos 50 minutos, por Aboubakar, fizeram o 2-0 aos 80, por Marega, e o 3-0 aos 86, por Brahimi.
O FC Porto recuperou assim a liderança isolada do campeonato, com 28 pontos, mais dois do que o Sporting, o segundo classificado, que no sábado tinha vencido o Rio Ave e saltado, assim, para o comando.
O guarda-redes José Sá fez o seu segundo jogo consecutivo para o campeonato e Danilo viu um amarelo, aparentemente de forma deliberada, que o tira do da próxima jornada, na receção ao Belenenses.
O FC Porto interrompeu ainda a série de quatro jornadas seguidas sem perder do Boavista de Jorge Simão, que caiu para o oitavo posto, por troca como Belenenses.
O ‘onze’ do FC Porto foi o que se esperava e a equipa procurou desde o início empurrar o Boavista para junto a sua área, mas foram dos ‘axadrezados’ os primeiros dois cantos, o segundo dos quais após o gambiano Yusupha passar por Felipe e forçar José Sá a uma saída decisiva aos seus pés.
Depois desse lance, o jogo tornou-se mais repartido e sem tendência definida, com a bola no meio campo de uma e de outra equipa, e só aos 12 minutos é que os ‘dragões’ conseguiram o primeiro canto.
O Boavista apostou num meio-campo composto por quatro unidades, tentou evitar que o FC Porto saísse em posse e procurou atacar rapidamente o portador da bola e com isso inviabilizar o mais depressa possível as veleidades ofensivas dos portistas.
Desse modo, os 20 primeiros minutos foram de grande equilíbrio, com muita luta a meio campo e sem situações de perigo para ambas as balizas.
A primeira situação de perigo clara foi do Boavista, aos 22 minutos, por Yusupha, que tentou surpreender José Sá com um toque de habilidade, ao qual o guardião portista correspondeu com uma intervenção que evitou que a bola fosse para a baliza.
Com aquele e outros apontamentos e alguma mobilidade, o gambiano Yusupha, que fez a sua estria a titular, conseguiu criar problemas à defesa adversária e conquistar algumas faltas e deixou boas indicações, perfilando-se com uma séria opção para o ataque boavisteiro.
Depois de mais um período de grande equilíbrio, com muita entrega e muitos duelos individuais, o Boavista voltou com perigo à área portista, aos 41 minutos, por Kuca, e o FC Porto esteve pela primeira vez perto do golo aos 44, depois de um cruzamento largo de Alex Telles a que Corona correspondeu com um remate de primeira, mas para fora.
A primeira parte acabou sem golos e a segunda começou praticamente com o golo do FC Porto, o oitavo de Aboubakar para o campeonato, aos 50. Corona cruzou, Brahimi ganhou a bola nas costas de Carraça, cruzou, e o camaronês, à boca de baliza, só teve de empurrar para o fundo da baliza de Vagner.
O primeiro erro do Boavista foi quanto bastou aos ‘dragões’ para se adiantarem no marcador, depois de um primeira parte em que o Boavista conseguira bloquear tanto Brahimi como Corona, os principais motores do ataque ‘azul e branco’, e jogou de igual para igual com o adversário.
O golo deu ao FC Porto o espaço que não tinha tido no primeiro tempo para atacar, porque o Boavista subiu mais no terreno e desguarneceu um pouco o seu meio campo.
Ainda assim, o Boavista conseguiu aproximar-se da baliza de José Sá e podia até ter empatado num lance em que Mateus, em plena área portista, fez quase tudo bem, menos acertar na baliza.
O Boavista dispôs de nova ocasião pouco depois dos 70 minutos, por Idris, acreditou que podia empatar, arriscou cada vez mais e expôs-se também cada vez mais ao contra-ataque mortífero da equipa de Sérgio Conceição, que aos 80 minutos fez o 2-0, por Marega, que assim marcou igualmente o seu oitavo golo.
Implacável e demolidor das transições defesa-ataque, em especial após o intervalo, o FC Porto aproveitou bem o que o jogo lhe deu e nem sequer precisou de fazer uma exibição espetacular no plano técnico. Sofreu quando foi preciso, trabalhou duro, porque o Boavista tem um futebol que o exige, e atingiu o seu opositor quando ele se pôs a jeito.
Com a equipa já de braços caídos, Brahimi fez o 3-0 e o FC Porto, confiante e pujante, esteve até muito perto de uma goleada.
Confira aqui tudo sobre a competição.
Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.