O Barcelona conquistou, sem vitórias, a sua 11.ª Supertaça espanhola de futebol, ao empatar a zero na receção ao Atlético de Madrid, depois do empate a um alcançado no Vicente Calderón.
Num embate em que o árbitro Fernandez Borbalan não soube defender o espetáculo, permitindo que os jogadores “colchoneros” usassem e abusassem das faltas (25 conta nove), o 0-0 chegou ao “Barça”, que até falhou um penálti, por Messi, aos 89 minutos.
Apesar de muito defensivo, o “onze” de Diego Simeone, que havia ganho as anteriores quatro finais que disputara, também teve duas boas oportunidades de marcar, negadas pelo guarda-redes Valdés, após remates de Turan (42 minutos) e Villa (56).
Valeu ao FC Barcelona, que conquistou o primeiro troféu na “era” Gerardo Martino, o golo fora do brasileiro Neymar, hoje pela primeira vez titular ao lado de Messi, num “onze” em que ficaram de fora Iniesta e Pedro.
Como se esperava, o “Barça” assumiu o comando desde início, perante um Atlético encostado atrás, e criou duas boas situações nos primeiros 10 minutos, primeiro num passe de Busquets para Messi e depois num centro de Alba para Alexis.
Os espaços que teve nessas duas situações “desapareceram” rapidamente, perante um conjunto “colchonero” a defender muitas vezes no limite da agressividade e sem cerimónias em fazer sucessivas faltas, perante a permissividade do árbitro.
Claramente incomodado, o FC Barcelona não conseguia criar perigo e foi o Atlético de Madrid que quase marcou, em duas raras “descidas” ao meio campo contrário, com Koke a rematar muito fraco e Valdés a brilhar na resposta a um “tiro” de Turan.
A acabar a primeira metade, Alexis voltou a ter uma “meia” ocasião, mas cabeceou muito por cima, após centro de Messi.
O início da segunda parte começou com o Atlético de Madrid mais atrevido e a ameaçar mais uma vez, aos 56 minutos, num remate em jeito de David Villa detido superiormente por Valdés.
Os catalães foram, no entanto, recuperando aos poucos o controlo do jogo, mas, apesar de terem mais espaço, continuaram a ter muitas dificuldades em criar perigo, sendo exceção um centro de Dani Alves que Neymar desaproveitou.
Aos 81 minutos, Filipe Luís foi expulso, por agressão a Dani Alves e, com mais um, o “Barça” teve, aos 89, uma oportunidade soberana para marcar, mas Messi atirou uma penálti à barra, depois de Miranda abalroar Pedro na área.
Antes do final do encontro, Turan ainda foi expulso, quando já se encontrava no banco dos “colchoneros”, do qual nunca saiu o médio internacional luso Tiago.
A festa foi do “Barça”, que reforçou a liderança do “ranking” do troféu, com 11 contra nove do Real Madrid, sendo que venceu quatro dos últimos cinco.