Depois da vitória sobre a Alemanha, a formação italiana procura bater a Espanha para colocar a ''cereja no topo do bolo'' num torneio onde poucos a viam como potencial vencedora.
Os italianos já mostraram por duas vezes neste Europeu a importância que a supremacia histórica pode ter, primeiro ao forçarem a Espanha a um empate no jogo de estreia na competição, e mais tarde ao baterem a Alemanha de forma categórica.
Outro dado significativo é a invencibilidade desta Itália de Cesare Prandelli em jogos competitivos. Frente à Espanha, a renovada selecção italiana de Prandelli leva uma vitória e dois empates.
A sua coesão defensiva, baseada na estrutura da campeã italiana Juventus, tem dado imensos frutos e assegurado uma qualidade e fiabilidade no sector recuado que dá garantias. No jogo inaugural contra a Espanha a Itália conseguiu marcar primeiro, contrariando as sugestões de probabilidades que apontavam os espanhóis ao golo inaugural.
Para a Final em Kiev, os espanhóis voltam a ser favoritos a compor primeiro o placar mas convém relembrar que ainda ninguém liderou um encontro frente aos italianos.
Mas a verdade é que foi um italiano o responsável pelo golo sofrido por Espanha, chama-se Antonio Di Natale, no entanto será diferente defrontar a Espanha em jogos a eliminar. São já 900 os minutos que a Espanha leva sem sofrer em jogos a eliminar...
A Itália é uma formação que também não concede facilidades em jogos decisivos, e depois de não sofrer com a Inglaterra, viu-se vergada a um golo de consolação da Alemanha, algo pouco significativo. Este poderá ser um encontro bem mais fechado do que o de há três semanas atrás.