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Euro 2012: Portugueses na Venezuela elogiam Cristiano Ronaldo

Portugueses residentes em Caracas consideraram ''bem merecida'' a vitória de Portugal frente à República Checa, na quinta-feira, e elogiaram Cristiano Ronaldo, o autor do golo solitário que valeu a qualificação para as meias-finais do Euro 2012.

O jogo de Varsóvia foi visto em Caracas por muitos portugueses em cafés, restaurantes, clubes lusos ou em casas de amigos e no final não faltaram elogios aos jogadores da seleção nacional, apesar do sofrimento.

''Foi uma vitória justa. Já é um costume os [jogadores] portugueses fazerem-nos sofrer até à última da hora. Houve muitas oportunidades, mas não aproveitámos sequer 70 por cento delas'', disse à agência Lusa o ex-presidente do Marítimo da Venezuela José Luís Ferreira.

O antigo dirigente assistiu ao jogo no Centro Comercial Cidade Tamanaco, com uns amigos, entre eles o padre Alexandre Mendonça, diretor da Missão Católica Portuguesa de Caracas e o ex-presidente do Centro Português Egídio Monteiro.

''Esta passagem à meia-final é bem merecida. O importante é ganhar, mas o resultado poderia ter sido diferente, melhor ainda'', disse José Luís Ferreira.

Mário Pereira, também ex-dirigente do Marítimo da Venezuela, disse estar ''muito contente'' pela maneira como jogou Cristiano Ronaldo, sublinhando que demonstrou as suas qualidades.

''Fiquei muito contente, o Cristiano Ronaldo está a chegar ao ponto alto como jogador. Portugal foi muito superior à República Checa, que entrou só para defender, e mereceu passar à semi-final'', disse.

Além de Caracas, grupos de portugueses reuniram-se com os amigos em cidades como Maracay e Valência. Nesta última cidade, o Centro Social Madeirense disponibilizou um ecrã gigante para que os associados assistissem ao jogo.

''Não sou muito sentimentalista e espero sempre que ganhe a melhor equipa, mas aos poucos minutos de jogo estava a torcer para que Portugal, o meu país ganhasse, quero vê-lo na final e ser campeão'', disse Manuel Teixeira, contactado telefonicamente pela agência Lusa em Valência, situada a 180 quilómetros a oeste de Caracas.

''Sofremos bastante porque não aparecia um golo, mas chegou, graças a Cristiano Ronaldo, um jogador muito criticado, mas que esteve também à altura'', disse.

Explicou ainda que naquele clube de Valência, o ambiente era de festa, apesar da diferença horária em relação a Portugal (menos quatro horas e meia).

''O dia de trabalho terminou e a festa apenas agora começa'', acrescentou.

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