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"Neste momento não é fácil claro. É muito difícil jogar ao melhor nível com esta contestação"

O final da temporada no futebol português traz não apenas a conclusão das competições, mas também reflexões profundas para os clubes e adeptos.

"Neste momento não é fácil claro. É muito difícil jogar ao melhor nível com esta contestação"
Benfica

"Não interessa o que pensam e noticiam, a minha relação com os jogadores é muito boa", garante Roger Schmidt.

No caso do Benfica, esta época foi marcada por altos investimentos e expectativas, contrastando os objetivos falhados e culminado com a conquista do título pelo rival Sporting, o que gerou um período de introspeção e análise para os adeptos encarnados.

As críticas dos associados do emblema lisboeta dirigem-se principalmente a Roger Schmidt, técnico alemão cujo período de maior popularidade junto dos adeptos parece ser coisa do passado.

Desde a comunicação às escolhas táticas, o treinador germânico tem sido alvo de contestação por parte do 'Tribunal da Luz', que pede mesmo a demissão de Roger Schmidt no final da época.

"É muito claro que, nestas circunstâncias, é dificílimo conseguir os objetivos do Benfica"

Ora, este sábado, na conferência de imprensa de antevisão ao último encontro do Benfica no Estádio da Luz esta época, diante do Arouca, Roger Schmidt comentou as criticas de que tem sido alvo por parte dos adeptos encarnados, reiterando o fato de estar feliz no emblema lisboeta.

O técnico afirmou, uma vez mais, que não se interessa pelo que dizem do seu trabalho, assumindo que a sua relação com os jogadores, staff, departamento médico, direção, presidente, é muito boa.

"Não interessa o que pensam e noticiam, a minha relação com os jogadores, staff, departamento médico, direção, presidente, é muito boa. Damos todos o nosso melhor pelo Benfica, para chegar aos objetivos. Estou muito feliz no Benfica", começou por dizer.

"Somos todos parte do Benfica, não interessa a posição. Como treinador tenho de estar presente e dar a cara. Não é fácil. Nos momentos difíceis, quando se perde, a tolerância é baixa, mas, por outro lado, também temos as coisas boas deste clube e temos de aceitar estes momentos", acrescentou.

Questionado se já teve alguma conversa com Rui Costa sobre o que falhou esta época e se tem condições para continuar na Luz, Roger Schmidt frisou que a 'sua situação é clara', e que está de alma e coração no Benfica.

"Já respondi a esta questão imensas vezes. A minha situação é clara, estou focado nos últimos dois jogos. Depois dos jogos teremos tempo para pensar nisso", observou.

"Sentimos a negatividade de parte dos adeptos. É muito claro que, nestas circunstâncias, é dificílimo conseguir os objetivos do Benfica", criticou o técnico germânico.

"Se tivermos sempre de jogar com esta negatividade, é muito difícil jogar ao melhor nível com esta contestação, ganhar jogos e estar forte na Liga e noutras competições. Mas, neste momento, o meu foco está nos últimos dois jogos", rematou Roger Schmidt.

O futuro do Benfica e de Roger Schmidt permanece incerto, mas as vozes dos adeptos e analistas desportivos continuam a moldar o debate sobre o rumo do clube.

À medida que a época chega ao fim, o Benfica enfrenta não apenas desafios desportivos, mas também estratégicos e de gestão que moldarão a próxima temporada e além.

Enquanto os adeptos aguardam ansiosamente por desenvolvimentos, fica claro que o clube e o treinador enfrentam uma encruzilhada importante, onde as decisões tomadas moldarão não apenas o próximo ano, mas o futuro a longo prazo do Benfica.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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