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Depois da festa de consagração do título nacional, a comitiva do Sporting foi recebida pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, onde Frederico Varandas, presidente dos leões, esteve em plena evidência, muito por culpa do seu discurso.
"Eu gosto de um presidente que fale com coração e sentimento, não é estar a ler um papel", criticou antigo treinador dos leões.
O clima é de pura euforia e esperança entre a família sportinguista, isto depois da equipa leonina ter conquistado o 20º título de campeão nacional da sua história, o segundo nas últimas quatro épocas sob o comando técnico de Rúben Amorim.
Após a última jornada da I Liga, onde o Sporting recebeu o troféu de campeão, e já depois dos festejos no Marquês, a comitiva dos leões voltou a sentir a euforia dos seus adeptos na praça do município, onde o presidente Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, felicitou toda a estrutura leonina pela conquista do 20º título nacional.
Contudo, o discurso de Frederico Varandas é o que está a merecer uma atenção especial, quer dos adeptos, quer da imprensa desportiva nacional.
Parte do discurso do líder máximo leonino no salão nobre dos Paços do Conselho, teve Rúben Amorim, técnico que conduziu o Sporting ao segundo título em quatro anos, como principal protagonista das palavras de Varandas.
No entanto, as palavras dirigidas pelo presidente dos leões ao eterno rival Benfica, emblema que ficou a 10 pontos de distância do Sporting na tabela classificativa, não caíram bem no goto de alguns aficionados do clube verde e branco.
Neste sentido, e em declarações na CNN Portugal, Augusto Inácio, antigo jogador, treinador e dirigente do Sporting, não poupou nas criticas ao discurso de Frederico Varandas, criticando o fato do líder máximo leonino ter falado aos adeptos presentes na praça do município com a ajuda de um papel.
"A festa foi bonita mas poderia ser mais abrilhantada se o discurso de Frederico Varandas fosse melhor. Num dia de festa deveria ter um discurso alusivo a isso", começou por criticar o experiente treinador português.
"Eu gosto de um presidente que fale com coração e sentimento, com garra e determinação. Não é estar a ler um papel mal escrito, porque disse palavras que não combinam bem", acrescentou.
Perante os elogios de Varandas ao rival da Segunda Circular, Augusto Inácio questiona se fosse o FC Porto a terminar no segundo posto do campeonato, se o líder leonino iria adotar a mesma postura.
"A pergunta que faço é: se o FC Porto tivesse ficado em 2.º lugar o Varandas teria ficado assim tão amiguinho nas palavras que disse ao 2.º classificado e seu rival?", questiona.
Para finalizar, Augusto Inácio frisa que provavelmente Varandas não teria a mesma abordagem para com o rival do Norte, lamentado ainda o que apelida de 'beijo daqueles grandes' do líder leonino aos encarnados.
"Aliás provavelmente não diria nada. Deu um beijo daqueles grandes ao Benfica, sinal de que as coisas estão muito bem entre os dois", rematou Augusto Inácio.
