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"Todos sabemos que o grande inimigo do FC Porto de há anos para cá é o Sr. Joaquim Oliveira"

O clima de eleições no FC Porto está a atingir um ponto de fervor, com a campanha eleitoral a ganhar intensidade e os candidatos a elevarem o tom dos seus discursos.

"Todos sabemos que o grande inimigo do FC Porto de há anos para cá é o Sr. Joaquim Oliveira"
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"Não gostei da forma como outra candidatura se apresentou", critica o líder máximo dos dragões.

À medida que o dia das eleições presidenciais do FC Porto se aproxima, Jorge Nuno Pinto da Costa, o atual presidente do clube, está a intensificar a sua campanha e a expor as suas estratégias e visões para o futuro do clube.

Num evento realizado recentemente na Casa do FC Porto de Espinho, Pinto da Costa não só reiterou a sua determinação em continuar a liderar o clube azul e branco como também aproveitou para criticar, uma vez mais, o seu principal opositor, André Villas-Boas.

"Quando normalmente seria mais cómodo e se calhar eu merecia poder gozar os meus últimos anos apenas a ver o FC Porto sem responsabilidades, entendi que o devia fazer", começou por dizer o presidente dos dragões, citado pelo site 'Sapo Desporto'.

"Não gostei da forma como outra candidatura se apresentou e sobretudo com os seus apoiantes", salientou ainda Pinto da Costa.

Num discurso contundente, Pinto da Costa acusou Joaquim Oliveira, da Olivedesportos, de ser o principal inimigo do FC Porto nos últimos anos, destacando a sua influência na candidatura de Villas-Boas.

O líder portista lamentou ainda a postura de Oliveira alguns anos atrás, onde terá recusado uma proposta financeiramente mais vantajosa em favor de interesses pessoais.

"Todos nós sabemos que o grande inimigo do FC Porto de há uns anos para cá é o Sr. Joaquim Oliveira da Olivedesportos", observou o líder azul e branco.

"Todos sabemos que não aceitou de maneira nenhuma que nós tivéssemos trocado 320 milhões que nos davam por 450 que nos deu a MEO e por isso apoiam essa candidatura", criticou Pinto da Costa.

A visita de Pinto da Costa a Espinho foi acompanhada por Vítor Baía, ex-jogador dos dragões e atual vice-presidente do clube, e João Keohler, conhecido empresário e um dos nomes fortes da sua candidatura.

O presidente portista aproveitou a ocasião para abordar questões fundamentais para o futuro do clube da Invicta, incluindo a construção da academia na Maia, tema que tem suscitado muitas criticas por parte dos seus opositores, tanto Villas-Boas como Nuno Lobo.

Apesar do parecer negativo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Pinto da Costa garantiu que o projeto da academia segue em frente, com a assinatura de contratos prevista para a próxima semana.

O dirigente mostrou-se confiante na viabilidade do projeto, embora não tenha entrado em grandes detalhes sobre os contratos envolvidos.

"Há total viabilidade para se fazer. Hoje mesmo estive numa reunião com um representante da Câmara Municipal da Maia e vamos assinar para a semana todos os contratos. Isso não é impeditivo", explicou.

Além disso, Pinto da Costa aproveitou para elogiar a equipa principal do FC Porto, que esta semana sofreu um revés ao ser eliminada da Liga dos Campeões pelo Arsenal, e ainda revelar detalhes sobre a parceria com um investidor estrangeiro.

O líder máximo dos dragões estacou a juventude e o talento da equipa comandada por Sérgio Conceição, afirmando o seu compromisso em manter a estabilidade e competitividade do plantel.

"É uma equipa extremamente jovem, reconhecida em toda a Europa como uma das melhores. Teve a infelicidade de falhar nos penáltis, como falhou o Inter", destacou.

"É isso que eu não quero ver desmantelado, porque já ouvi que a solução era vender dois ou três jogadores. Não. Nós temos negócios feitos que nos vão permitir resistir, digamos, aos ataques que são feitos aos nossos jogadores", afirmou Pinto da Costa.

No que diz respeito à estratégia financeira do clube, Pinto da Costa revelou planos sólidos, incluindo receitas significativas provenientes da participação no Mundial de Clubes e de um acordo com a Legends.

"Já temos garantidos 50 milhões da ida ao Mundial de Clubes, para a próxima época, e ainda cerca de 65 milhões num negócio que fizemos em que 50 milhões vão ser efetivos e os outros 15 são para alterações e grandes melhoramentos no Estádio Dragão", rematou o presidente do FC Porto.

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