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"Agressividade e inteligência? É a imagem que faz parte da cultura do FC Porto"

António Simões, lenda viva do Benfica, partilhou a sua opinião sobre o futebol português, dando ênfase à cultura de agressividade física e inteligência que o FC Porto desenvolveu ao longo dos anos.

"Agressividade e inteligência? É a imagem que faz parte da cultura do FC Porto"
Lusa

O antigo jogador, que fez parte da icónica equipa do Benfica dos anos 60 que se sagrou campeã europeia, destaca a importância da agressividade no pensamento da equipa comandada por Sérgio Conceição.

Para António Simões, é notável como o FC Porto impõe-se através de uma agressividade física e inteligência, uma abordagem que considera eficaz. O antigo internacional português sugere que o Benfica, apesar do seu talento, precisa de incorporar uma mentalidade agressiva para competir no futebol atual.

"Uma coisa é óbvia: faz parte da cultura do FC Porto impor-se através de uma agressividade física e também de inteligência", começou por dizer "o magriço", como é conhecido no mundo do futebol, em declarações à Renascença, transcritas pelo site Bancada.pt, realçando que "os dragões mostram isso e dominam".

O antigo campeão europeu defende que Roger Schmidt, técnico do Benfica, deve liderar esta mudança de mentalidade no emblema encarnado, algo que segundo Simões está a faltar no conjunto da Luz.

"E sabe o que acho? Na minha simples opinião, o Benfica, que tem valor e talento, tem de ter agressividade no pensamento. E quem deve apresentar isso chama-se Roger Schmidt. É ele quem sabe melhor quem está mais forte, mais agressivo", explicou Simões.

António Simões também lamenta a recente supremacia do FC Porto nos jogos contra o Benfica, destacando que historicamente tem havido um complexo de inferioridade por parte dos encarnados em relação ao seu eternos rival nortenho: "Há quase um complexo de inferioridade por parte do Benfica nos jogos com o FC Porto."

Simões acredita que, atualmente, no futebol, não há segredos, e os jogadores estão melhor preparados do que nunca. O ex-campeão europeu enfatiza ainda a importância do ensino por parte dos treinadores, afirmando que devem ser também professores para melhorar o desempenho dos jogadores e evitar erros desnecessários.

"O conhecimento chegou a toda a gente, já não há segredos daqui até ao Japão. E os jogadores são todos melhores atletas, todos bem treinados. O treinador deve ensinar mais. Estou a ler um livro do Pat Riley e ele diz ‘chegou o momento de um treinador perceber que treinar não chega, tem que começar a ser professor’", rematou Simões.

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