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Crónica: Cabeceamento de Marcano salva FC Porto em Arouca e repõe distância para o Benfica

O cabeceamento de Iván Marcano, ao minuto 44, permitiu ao FC Porto vencer em Arouca e repor a desvantagem nos quatro pontos para o Benfica, em exibição desinspirada na 31.ª jornada da I Liga.

Crónica: Cabeceamento de Marcano salva FC Porto em Arouca e repõe distância para o Benfica

O central espanhol, que reforçou o seu estatuto de defesa com mais golos na história do emblema portista (28), foi uma vez mais decisivo, num jogo que o FC Porto conseguiu gerir, ainda que sem grande brilhantismo exibicional.

À partida para o encontro que encerrou a 31.ª jornada, os ‘azuis e brancos’ tinham visto o Benfica receber e vencer o Sporting de Braga (1-0), pelo que a vitória seria fundamental para repor a distância em quatro pontos para os ‘encarnados’ e aumentar para cinco a diferença sobre os bracarenses.

Por sua vez, o Arouca, ‘equipa sensação’ do campeonato, está na luta por uma vaga europeia e, apesar da necessidade de responder à derrota frente ao Rio Ave na última ronda (1-0), teria sempre o atual quinto lugar garantido no final da jornada.

Em jogo de recordes para as duas equipas técnicas, Armando Evangelista tornou-se no treinador com mais jogos ao serviço do Arouca na I Liga (65), ao passo que Sérgio Conceição alcançou o título de técnico com mais jogos ao comando do FC Porto em toda a sua história (323), ultrapassando José Maria Pedroto.

No primeiro tempo, a equipa de Sérgio Conceição – orientada por Vítor Bruno face à expulsão do técnico principal no duelo com o Famalicão para a Taça de Portugal – mostrou grandes dificuldades para criar oportunidades, perante um Arouca que recuou no terreno, baixando os extremos para junto dos laterais, de modo a criar uma linha defensiva de seis elementos.

Ao minuto 11, o FC Porto conseguiu pela primeira vez ‘furar’ o bloco defensivo arouquense, numa grande jogada coletiva dos ‘azuis e brancos’, em que Taremi, a passe picado de Otávio, surgiu na cara do guardião Arruabarrena, mas o ‘chapéu’ do avançado iraniano levou a direção da trave.

O ponta de lança Rafa Mújica, aos 23, ainda esboçou uma reação ofensiva para o Arouca, numa rara saída dos anfitriões em contra-ataque, mas o remate saiu fraco para as mãos de Diogo Costa.

Desinspirado no ataque, apesar de assumir o controlo com bola, o FC Porto apenas voltou a ameaçar a baliza de Arruabarrena ao minuto 39, primeiro num remate em arco de Galeno e, na sequência do lance, Grujic acertou mal na bola em posição muito favorável no interior da área.

Já perto do intervalo (44 minutos), os portistas chegaram mesmo à vantagem através de um cabeceamento ao segundo poste por Marcano, com o central a responder da melhor maneira ao cruzamento de Otávio para inaugurar o marcador.

Na segunda parte, o rumo dos acontecimentos não mudou substancialmente e os visitantes baixaram o ritmo da partida, após terem ido a prolongamento frente ao Famalicão, na passada quinta-feira, e o Arouca conseguiu, a espaços, ter mais posse de bola do que havia conseguido nos primeiros 45 minutos, ainda que de forma sempre inconsequente.

Só ao minuto 75, os ‘azuis e brancos’ voltaram a ameaçar o golo, num segundo tempo muito pobre em oportunidades de golo, por intermédio de Taremi, que rematou com colocação, à entrada da área, para uma grande intervenção de Arruabarrena.

Com este resultado, o FC Porto soma 76 pontos e ocupa segundo lugar do campeonato, com quatro de desvantagem face ao líder Benfica e cinco de vantagem para o Sporting de Braga, enquanto o Arouca, com 48, em quinto, mantém as suas aspirações europeias.

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