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Rúben Amorim: «Jogámos bem, fomos a melhor equipa, mas perdemos»

Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, após a derrota frente ao FC Porto (0-2), em jogo da final da Taça da Liga, disputado no sábado no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria.

Rúben Amorim: «Jogámos bem, fomos a melhor equipa, mas perdemos»

“A decisão foram os dois golos. Sofremos um golo algo infeliz no início, mas tivemos uma excelente primeira parte. Dominámos, criámos várias ocasiões, não deixamos o FC Porto atacar muito e foi injusto ir para o intervalo a perder.

Na segunda parte, ‘houve’ meia segunda parte. O FC Porto entrou a bloquear mais, a baixar o Galeno e equilibrou um bocadinho. Mas o jogo acabou na situação [expulsão] do Paulinho. Numa bola ao segundo poste acabámos por sofrer o segundo golo.

A nossa equipa foi agressiva no bom sentido, muito leal. Quanto a mim foi por isso que dominámos o jogo. Na primeira parte fomos melhores, na segunda não fomos tão melhores, mas o FC Porto também não foi melhor. Na segunda parte não houve grande jogo.

Jogámos bem, fomos a melhor equipa a jogar futebol, mas perdemos, aconteceu.

Não tenho nada a apontar aos jogadores. Jogámos muito bem, contra uma grande equipa, que é campeã nacional, mesmo em momentos difíceis soubemos manter a compostura, tentar tudo. O segundo golo foi um golpe duro. Mas depois da expulsão tudo se tornou mais difícil. Não foi uma vitória da razão sobre a emoção.

A equipa foi para a cerimónia de entrega da Taça. Foi difícil porque eles não queriam ir [à cerimónia de entrega da Taça da Liga]. Mas era importante irmos para não se falar nisso, mas sim nas situações do jogo. Os jogadores estavam ‘quentes’, não queríamos os jogadores lá. No momento em que era para sair [do balneário], saíram e não há grande história.

Não vou estar a comentar os lances. Mesmo os jogadores ficando chateados comigo, porque sei que ficam. É um momento difícil, fico em cima do ‘muro’. Tudo o que eu disser, vai tirar a atenção. Têm lá o lance [da expulsão de Paulinho], com câmaras lentas e câmaras rápidas. Façam a análise. Depois da expulsão, com as confusões que houve, não houve jogo.

O Adán é um grande guarda-redes. A maior parte hoje dirá que não, por um lance [o primeiro golo sofrido]. Eu olho de outra forma para os meus jogadores. É um guarda-redes de alto nível que pode ter uma época mais difícil do que outra. Quando sentir que o Adán não é o guarda-redes certo, retirarei o Adán da baliza. Mas isso ainda está longe de acontecer.

Resta ganhar todos os jogos. É esse o objetivo que o Sporting tem de fazer. É assim, há épocas complicadas. Temos de nos focar em nós, ganhar jogos e é isso que temos de tentar fazer. Para o adepto não vale muito, é verdade, mas é o que tenho. O futebol não acaba num dia. Temos o campeonato, a Liga Europa, são objetivos difíceis de alcançar, mas há coisas que acontecem. O meu trabalho é levar as coisas para a frente".

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