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Crónica: Livakovic veste pele de 'herói' croata e elimina Japão nos penáltis

O guarda-redes Dominik Livakovic foi hoje o ‘herói’ da Croácia, ao parar três pontapés no desempate por grandes penalidades face ao Japão (3-1), depois de 120 minutos inconclusivos (1-1), nos oitavos de final do Mundial do Qatar.

Crónica: Livakovic veste pele de 'herói' croata e elimina Japão nos penáltis

Em Wakrah, na ‘lotaria’, o guardião do Dinamo Zagreb colocou os vice-campeões nos ‘quartos’ ao deter os remates de Minamino, Mitoma e Yoshida, enquanto, entre os europeus, só Livaja falhou (poste direito), ao contrário de Vlasic, Brozovic e Pasalic.

Os penáltis acabaram por ser, mais do que uma crueldade, uma inevitabilidade, já que, a partir dos 80 minutos, o medo instalou-se nas duas equipas e, praticamente, as balizas ‘desapareceram’, num jogo que se arrastou até aos 120.

Antes, o Japão, que entrou personalizado e sem medo, adiantou-se aos 43 minutos, com um golo de Daizen Maeda, que representou o Marítimo em 2019/20, mas, aos 55, no início da segunda parte, Ivan Perisic ‘tirou da cartola’ um grande cabeceamento, longe da baliza, para o seu sexto golo em Mundiais.

Como, depois, mais ninguém teve arte para marcar, tudo se decidiu nos penáltis, com o Japão, que teve o ‘leão’ Morita até ao final da primeira parte do prolongamento, a cair nos ‘oitavos’ - que nunca ultrapassou - pela quarta vez, como em 2002, 2010 e 2018, e a Croácia a repetir os ‘quartos’ de 1998 e 2018.

Em relação ao fecho da fase de grupos, o Japão mudou três ‘peças’, trocando Itakura (castigado), Tanaka e Kubo (doença) por Tomiyasu, Endo e Doan, enquanto, na Croácia, entraram Barisic e Petkovic para os lugares de Sosa (doença) e Livaja.

O Japão encontrou descomplexado e depois de uma primeira ameaça num livre de Doan, aos dois minutos, quase marcou aos três, depois de um canto, com Endo a receber de Ito e a centrar para a área, onde Tanaguchi ganhou nas alturas e falhou por pouco o ‘alvo’.

A Croácia respondeu aos oito minutos, mas devido a uma falha de Tomiyasu, com uma perda de bola para Perisic, que entrou na área, pela esquerda e, sem grande ângulo, viu o seu remate ser defendido por Gonda, com Petkovic a atrapalhar-se na recarga.

O jogo prosseguiu equilibrado, com ameaças dos japoneses, num centro de Ito ao qual Maeda não chegou (12 minutos) e num remate por cima de Kamada (41) e, pelo meio, dos croatas, num remate falhado de Gvardiol (24), numa jogada em que Petkovic perdeu muito tempo (26) e num centro para ninguém de Barisic (28).

Com a primeira parte a fechar, aos 43 minutos, os nipónicos conseguiram, porém, marcar: na sequência de um canto curto, Doan centrou tenso da direita, Yoshida ganhou na área e colocou a bola em Maeda, que se limitou a encostar para dentro da baliza.

As duas equipas vieram sem novidades para a segunda parte e, logo aos 27 segundos, Kamada rematou com perigo, mas, sem que fosse previsível, a Croácia empatou aos 55 minutos, num grande cabeceamento de Perisic, após centro da direita de Lovren.

O golo não atemorizou os nipónicos, que ameaçaram retomar o comando do marcador aos 57 minutos, num ‘tiro’ de Endo, de fora da área, defendido por Livakovic, que teve ‘réplica’ do outro lado, aos 63, com remate de Modric e grande resposta de Gonda.

Após três substituições nos asiáticos e duas nos europeus, os croatas ganharam ligeiro ascendente, mas Budimir (66 minutos), Pasalic (74 e 86) e Perisic (77) falharam o alvo, enquanto, do outro lado, Tomiyasu surgiu em boa posição, mas não rematou (80).

Os últimos minutos do tempo regulamentar já foram disputados muito ‘a medo’ pelas duas equipas e o panorama não se alterou na primeira parte do prolongamento, marcada pela saída, na Croácia, aos 99 minutos, dos ‘consagrados’ Modric e Kovacic.

Os croatas até atacaram mais, mas o único momento de emoção aconteceu num contra-ataque dos nipónicos, com Mitoma a arrancar do seu meio-campo, a galgar metros e a rematar com violência, para a defesa a punhos de Livakovic, aos 105 minutos.

Na segunda parte, a formação de Zlatko Dalic, que ainda lançou Livaja e Orsic, teve mais tempo a bola e atacou mais, perante um Japão a aparentar mais cansaço, mas só conseguiu um remate, e ao lado, de Majer, aos 120+1 minutos.

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