Declarações de Carlos Cunha, treinador do Gil Vicente, no final do encontro Gil Vicente-Arouca (1-4), da quarta eliminatória da Taça de Portugal.
“Tentámos abordar o jogo de forma positiva, fomos eficiente em muitos momentos e chegámos a dominar, mas, em algumas transições, facilmente cedíamos vantagem ao adversário, como aconteceu no primeiro golo.
Ainda chegámos com mérito ao empate, mas não estávamos à espera do segundo golo do Arouca. Estamos num momento complicado, mas não podemos entrar em depressão, temos de acreditar no que estamos a fazer e que vamos conseguir dar a volta a esta situação.
O Arouca foi extremamente eficaz. Compete-nos estabelecer níveis de recuperação da equipa, que já demonstrou que vale muito mais.
(sobre as expulsões) Estamos num momento difícil e, em termos emocionais, estas situações ocorrem pelo contexto. A primeira expulsão é discutível, mas na segunda, já podemos entrar nos fatores emocionais.
A equipa está um pouco instável em termos psicológicos. Para sermos mais competentes, temos de ter outros comportamentos e pensar que temos compromissos a seguir. Acabámos por ficar condicionados”.