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Taça UEFA: Sporting de Braga eliminado pelo PSG

Um erro do guarda-redes Eduardo custou hoje ao Sporting de Braga a possibilidade de conseguir um inédito apuramento para os quartos-de-final da Taça UEFA, pois ditou a derrota 0-1 com o Paris Saint-Germain, no Minho.

Taça UEFA: Sporting de Braga eliminado pelo PSG

Eram decorridos 81 minutos quando o também titular da selecção nacional saiu em falso num livre e permitiu ao “gigante” Hoarau, recém entrado, cabecear tranquilamente nas suas costas, marcando assim o único golo da eliminatória, após o “nulo” registado em Paris.

O Sporting Braga estava sempre obrigado a vencer para se qualificar e a verdade é que foi a única equipa a procurar objectivamente o golo, frente a um adversário muito retraído e que nem em contra-ataque assustava, parecendo mais interessado em não sofrer do que propriamente em marcar.

Mais experientes, os gauleses foram também mais pragmáticos e eficazes: no fim, os adeptos locais apoiaram a equipa minhota de pé, como se de um triunfo se tratasse.

A derrota impediu os “arsenalistas” de serem a sétima equipa lusa a chegar aos “quartos” da UEFA e negou-lhes ainda os 2,1 milhões de euros que valiam o apuramento, um terço do orçamento da época.

Enquanto o Sporting Braga se apresentou na máxima força, o PSG, mais virado para o campeonato gaulês, apresentou-se com alguns habituais titulares no banco, casos de Hoarau, Ceará, Makelele, Giuly e Rothen.

Destemidos, os “arsenalistas” entraram em campo decididos a resolver cedo o jogo: instalaram-se no meio campo contrário e, aos seis minutos, reclamaram mão na bola de Armand, no limite da área, mas o árbitro mandou seguir.

Aos 13 minutos, Paulo César disparou de fora da área, mas Landreau, com a ajuda da barra, impediu o golo.

Muito confiante e personalizada, a equipa de Jorge Jesus pressionava em todo o campo - não deixava o adversário pensar o jogo - e procurava a baliza contrária preferencialmente pelos extremos, pelo que Landreau estava em permanente alerta.

O PSG tentava surpreender em contra-ataque, mas foi de livre que esteve perto de gelar a “pedreira”: Chantôme, à entrada da área, levou a bola à trave, com Eduardo impotente.

A resposta lusa chegou aos 34 minutos, também de livre, com Luis Aguiar, na quina da área, a atirar cruzado tão rente ao poste esquerdo que se já se festejava o golo nas bancadas.

A atitude lusa manteve-se na etapa complementar, que começou com uma perdida de Renteria (48 minutos), que, liberto na área, após passe de João Pereira, errou o alvo.

O guarda-redes Eduardo era um mero espectador, mas a verdade é que o PSG tapava muito bem os caminhos da sua baliza, pelo que o “nulo” persistia, sempre com sinal mais luso.

Aos 77 minutos, Paul le Guen apostou no gigante Hoarau (1,91 metros), que quatro minutos mais tarde resolveu, no lance infeliz de Eduardo.

Já nos descontos, Luyindula, de contra-ataque, acertou na base do poste esquerdo e, na resposta, Renteria obrigou Landreau à defesa da noite.

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