Luís Castro, treinador do Rio Ave, considerou hoje que o objetivo da sua equipa em chegar aos lugares de acesso da I Liga de futebol às competições europeias 'não pode ser motivo de pressão'.
O técnico da formação vila-condense, que antecipou a partida deste sábado frente ao Nacional da Madeira, da 31.º jornada da I Liga portuguesa de futebol, considerou que, se assim for, o rendimento dos jogadores será condicionado.
«A luta pela Europa não pode ser motivo pressão para a equipa, pois mesmo os jogadores ao mais alto nível não rendem quando estão sob pressão. Não irei colocar essa pressão sobre os atletas, nem que fosse a nossa última oportunidade», vincou Luís Castro.
Ainda assim, o treinador do emblema da foz do Ave está confiante que os jogadores vão assumir 'a responsabilidade de dar o melhor de si nos treinos e no jogo', vincando que 'equipa está pronta para isso'.
O facto de o adversário ocupar o último lugar na tabela classificativa acentua a necessidade das últimas duas equipas terem de vencer este desafio, antecipando, segundo Luís Castro, 'um jogo interessante'.
«Apesar da pressão estar presente para as duas equipas, a situação do Nacional é muito diferente. Nós estamos com uma boa pressão, e no Nacional a situação é mais complicada. Estou certo que o adversário terá uma abordagem competente a jogo, assim como nós o faremos», anteviu o treinador do Rio Ave.
Ainda assim, Luís Castro lembrou a recente partida com o Tondela, na altura último classificado, em que os vila-condenses foram derrotados (2-1), para pedir concentração máxima ao seu grupo.
«Não demos, nesse jogo, a melhor resposta, e a abordagem, desta vez, terá de ser diferente para termos sucesso», afirmou.
Entretanto, para este jogo com Nacional, que antecede a receção ao Benfica, o Rio Ave parte com quatro jogadores - Petrovic , Rafa Soares, Guedes e Gil Dia - em risco de suspensão caso vejam o cartão amarelo e, eventualmente, ficarem de fora do duelo com os 'encarnados'.
Luís Castro garantiu que essa situação 'não preocupa' e que não fará qualquer tipo de gestão.
«Dar a importância a um jogo que não é o próximo não faz sentido. Temos a nossa energia focada para a partida com o Nacional, não há nada além disso. Não faço essa gestão, quer a nível de amarelos ou de jogadores», assegurou.
O Rio Ave, sétimo classificado, com 42 pontos, desloca-se este domingo ao Estádio da Madeira, para defrontar o Nacional, último com 20, numa partida agendada para as 16:00, que terá arbitragem de Jorge Sousa, da Associação de Futebol do Porto.
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