Sporting de Braga e Estoril-Praia empataram hoje 1-1, na 20.ª jornada da Primeira Liga, resultado que agudiza a crise dos minhotos, que somaram o terceiro jogo sem vencer no campeonato.
Depois das derrotas com Vitória de Guimarães (em casa, 2-1), e Rio Ave (fora, 1-0) para a liga e, pelo meio, o desaire na final da Taça da Liga com o Moreirense (1-0), os ‘arsenalistas’ voltaram a desiludir e não aproveitaram a derrota do Sporting no Dragão, com o FC Porto (2-1), para subir para o terceiro lugar.
Já os estorilistas continuam sem vencer (já vão em nove jornadas sem triunfos), mas interromperam uma série negra de sete derrotas, e um empate em Braga, o primeiro ponto conquistado pelo espanhol Pedro Carmona, pode relançar a equipa.
A galinha preta lançada pelos adeptos bracarenses antes do apito inicial, para espantar o momento negro da equipa bracarense, só teve resultado na segunda parte, porque no primeiro período, os orientados por Jorge Simão jogaram devagar, foram passivos e mostraram poucas ideias ofensivas.
Ainda assim, podia ter saído na frente do marcador bem cedo, mas Battaglia, a dois metros de uma baliza à sua mercê, após grande centro de Alan, cabeceou ao lado (06 minutos).
O treinador do Estoril, Pedro Carmona, teve de mexer na equipa muito cedo porque Matheus lesionou-se e, aos 19 minutos, Kléber avisou de livre direto.
Stojiljkovic ainda rematou com violência, mas contra o guarda-redes Moreira (22) e pouco depois, também Jorge Simão foi obrigado a uma alteração precoce na sua equipa graças à ‘enésima’ lesão de um defesa central, no caso Velázquez (entrou Rosic, aos 25 minutos).
Aos 35 minutos, o Estoril inaugurou o marcador, um grande golo de Kléber: excelente centro de Licá da direita e o avançado brasileiro, antecipando-se aos centrais, desferiu um potente cabeceamento, sem hipóteses para Marafona.
O empate chegou cedo na segunda parte, com Rosic a aproveitar uma má abordagem de Moreira a um canto batido por Pedro Santos (54), lance que prenunciou uma segunda parte muito diferente da equipa da casa.
O Braga ‘acordou’ e pouco depois introduziu mesmo a bola na baliza, mas Baiano estava em posição de fora de jogo, o que evitou outra ‘má fotografia’ de Moreira.
Aos 60, Rui Fonte obrigou o guarda-redes estorilista a uma boa intervenção após falha de Gonçalo Brandão e dez minutos depois Jorge Simão esgotou as substituições, estreando o reforço Fede Cartabia.
Mas foi outra vez Rui Fonte a falhar de forma gritante o segundo golo: sem qualquer oposição, da zona de penálti, cabeceou à figura de Moreira (72).
O Estoril mostrava desgaste, sobretudo nos homens da frente - o seu técnico só voltou a mexer na equipa aos 85 minutos -, e o Braga lançou-se em busca do segundo golo, asfixiando muitas vezes o último reduto adversário.
Os minutos foram passando, o Braga perdendo fulgor, mas quase na última jogada, João Afonso impediu, quase em cima da linha de baliza, o golo a Baiano (90+4).
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