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Ginástica diz que Académica inviabilizou regresso a pavilhão onde treinava

A secção de ginástica da Associação Académica de Coimbra (AAC) afirma que o Organismo Autónomo de Futebol (OAF) da associação inviabilizou o seu regresso ao pavilhão Jorge Anjinho, local onde treinava há 27 anos.

Ginástica diz que Académica inviabilizou regresso a pavilhão onde treinava

Em fevereiro, a secção de ginástica foi informada de que teria de sair do pavilhão Jorge Anjinho, devido a "obras de requalificação" do edifício. Na altura, o proprietário, o Organismo Autónomo de Futebol da Académica de Coimbra (AAC/OAF, clube de futebol independente da associação de estudantes) assegurou, em comunicado, que não estava em causa uma expulsão, demonstrando "disponibilidade para que a secção [voltasse] a desenvolver a sua atividade no pavilhão".

Volvidos cinco meses, a secção de ginástica mostrou "interesse em voltar", mas foi informada de que "o pavilhão já estaria destinado para outros fins", disse à agência Lusa a presidente da secção, Sofia Teixeira, acrescentando que tinha ficado acordado encetar negociações em torno do valor da renda, mas "não houve qualquer negociação".

"Ao longo do tempo, fomos tentando estabelecer comunicação, mas raramente obtivemos resposta. Mas não estávamos à espera de que isto acontecesse", sublinhou, referindo que, com este episódio, se quebra a relação com a AOF.

Atualmente, a secção de ginástica está a treinar num antigo armazém da Plural, em Antanhol, situação que é "transitória" porque o espaço está à venda, informou.

"Não são as condições ideais, mas tendo sido cedido estamos muito bem", frisou.

Para Sofia Teixeira, a atitude da AAC/OAF demonstra uma "falta de respeito", expressão que também já tinha utilizado em fevereiro quando a secção foi avisada de que, no espaço de dois meses e meio, teria de abandonar o pavilhão Jorge Anjinho, situação que afetou "quase 300 ginastas".

A secção de ginástica da AAC tem 51 anos de existência e é "uma das maiores secções desportivas" da Associação Académica de Coimbra, representando cerca de 500 atletas.

Segundo notícia dos jornais locais de Coimbra, o pavilhão Jorge Anjinho vai ser ocupado a partir de setembro por uma escola de dança privada.

Até ao momento, a agência Lusa não conseguiu obter qualquer comentário por parte da AAC/OAF.

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