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APAF acredita na regularização da dívida, mas não exclui greve

O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) disse hoje acreditar na regularização da divida da Liga de clubes aos árbitros nos próximos dias, pelo que não será necessária a adoção de medidas extremas, como a greve.

APAF acredita na regularização da dívida, mas não exclui greve

“É uma das últimas medidas que consideramos tomar. Obviamente não está posta de parte, mas está no fundo da gaveta para ser tomada. É esta a nossa forma de estar, preferimos o diálogo sempre”, defendeu José Gomes à agência Lusa.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) deve a árbitros, assistentes e outros agentes do sector 25 por cento das verbas de julho e agosto, bem como a totalidade de setembro e outubro, valores que, embora não confirmados por José Gomes, rondam os 500 mil euros.

“Aguardamos durante estes dois dias que as coisas sejam resolvidas. É essa a informação e garantia que temos”, adiantou José Gomes, colocando como remota, mas possível, a hipótese de os árbitros não comparecerem às provas organizadas pela LPFP.

O dirigente refere como prazo os dois dias que faltam para acabar a semana, pois a APAF recebeu a promessa por parte da Liga que a situação seria resolvida ainda esta semana.

“Digo dois dias porque tinha sido acordado que durante esta semana esta situação seria resolvida. Espero que ainda se venha a cumprir e que esta semana as coisas sejam resolvidas”, acrescentou o líder da APAF.

Ainda de acordo com o dirigente, “a APAF estará sempre disposta a defender os interesses dos árbitros, seja de que maneira for”, mas a não-comparência aos jogos da Taça de Portugal, a decorrer este fim de semana, foi uma medida que nunca esteve em cima da mesa.

“A tomar alguma medida desse género, seria sempre em provas organizadas pela Liga e não pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que tem cumprido sempre de forma rigorosa com as despesas que tem com os árbitros”, referiu.

O dirigente admitiu que há já alguns árbitros a ter que cortar nas despesas, com dificuldades em equilibrar o seu orçamento familiar, situação que já foi reportada à Liga e FPF, mas que ainda não necessitou de outro tipo de acompanhamento.

“Temos alguns árbitros que já manifestaram alguns problemas aos quais temos dado o apoio devido. Estamos a seguir o evoluir da situação de alguns desses elementos, mas ainda não chegámos a um ponto limite para ter outro tipo de intervenção”, justificou José Gomes.

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