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Debrecen confirma que jogo arbitrado por Pedro Proença foi investigado

O Debrecen confirmou na terça-feira que um dos seus jogos da Liga dos Campeões com o Liverpool em 2009, arbitrado por Pedro Proença, foi alvo da investigação que detetou uma rede de viciação de resultados em 380 jogos de futebol na Europa.

Debrecen confirma que jogo arbitrado por Pedro Proença foi investigado

O caso foi noticiado hoje pelo jornal dinamarquês Ekstra Bladet e em causa está a conduta do guarda-redes Vukasin Poleksic, mas o clube húngaro disse, em comunicado, que o montenegrino já foi punido pela UEFA em 2010, com dois anos de suspensão, por não ter denunciado a proposta que lhe foi feita por desconhecidos para manipular o resultado desse encontro e de outro com a Fiorentina.

No entanto, quando suspendeu o guarda-redes, a UEFA apenas especificou o encontro com a Fiorentina e não a partida com o Liverpool, que terminou com vitória da equipa inglesa por 1-0.

''O entendimento do Comité Disciplinar da UEFA foi o de que Vukasin Poleksic negligenciou as suas obrigações ao não relatar em devido tempo que, antes de dois jogos internacionais do Debrecen, pessoas desconhecidas tentaram persuadi-lo a influenciar o desfecho de jogos. Estes foram os jogos fora contra o Liverpool e em casa com a Fiorentina'', diz o comunicado do clube húngaro, acrescentando que não fará mais comentários sobre o assunto.

Por seu turno, um porta-voz do Liverpool afirmou que o clube não foi contactado pela Europol ou qualquer outra autoridade entidade a propósito deste tema.

Na segunda-feira, a Europol (Serviço Europeu de Polícia), anunciou ter desmantelado uma rede internacional suspeita de tentar viciar os resultados de 380 jogos de futebol, nomeadamente dois da Liga dos Campeões e jogos qualificação para o Mundial e para o Europeu e vários de diversas ligas europeias, sobretudo de Turquia, Alemanha e Suíça.

Durante a investigação, que recaiu sobre 680 jogos ao longo de 18 meses, foram identificados 380 jogos alvo de apostas ilegais e destes apurou-se a prática de viciação de resultados em 150.

A rede envolvia um total de 425 pessoas de 15 países, entre árbitros, jogadores e dirigentes, e visava ganhar avultadas somas através de apostas ilegais.

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