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"FC Porto beneficiou de mais de 20 minutos de tempo adicional, Sporting chegou aos 19"

O tempo adicional nos jogos de futebol tem sido objeto de intenso debate e controvérsia ao longo da atual temporada da Primeira Liga Portuguesa.

"FC Porto beneficiou de mais de 20 minutos de tempo adicional, Sporting chegou aos 19"
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"Caso não tivessem marcado, disporiam de outros tantos minutos para fazê-lo", frisa sócio do Benfica, em relação ao tempo extra concedido aos rivais dos encarnados.

Desde o início do campeonato, têm surgido críticas e reclamações por parte de jogadores, treinadores e adeptos sobre a gestão do tempo extra pelos árbitros, levantando questões sobre a sua consistência, imparcialidade e influência nos resultados das partidas.

No decorrer das primeiras jornadas do campeonato, alguns jogos foram marcados por tempos de desconto que excederam significativamente os habituais minutos adicionais, mais de vinte minutos para lá do minuto 90.

Esta disparidade chamou a atenção para a necessidade de uma abordagem mais uniforme e transparente na aplicação das regras relacionadas ao tempo extra.

Recentemente, Ángel Di María, uma das principais figuras do Benfica, expressou publicamente a sua insatisfação com a quantidade de tempo adicional atribuído pelo árbitro Luís Godinho durante o jogo contra o Vitória de Guimarães.

Di María argumentou que o tempo de desconto concedido pelo juiz alentejano foi insuficiente, especialmente em comparação com outros jogos onde equipas rivais do Benfica, Sporting e FC Porto, receberam tempos adicionais mais longos.

A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) respondeu prontamente às críticas do campeão mundial pela Argentina, defendendo a integridade das decisões dos árbitros e enfatizando a importância de respeitar a autoridade dos mesmos durante os jogos.

"No início da época, o FC Porto beneficiou de mais de 20 minutos de tempo extra"

No entanto, Mauro Xavier, gestor e associado notável do Benfica, saiu em defesa do jogador argentino, afirmando que as declarações de Di María refletem a perceção generalizada de uma dualidade de critérios no futebol português.

"As declarações de Di María sobre os dois pesos e duas medidas que regem o futebol português ressoam junto de qualquer espectador atento", começou por dizer o sócio encarnado, em declarações ao 'Record', citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

Mauro Xavier argumenta que no início da época, tanto o FC Porto como o Sporting beneficiaram de tempos adicionais generosos, ultrapassando os 20 minutos em alguns jogos.

"No início da época, o FC Porto beneficiou de mais de 20 minutos de tempo adicional, nos jogos contra Arouca e Farense, e o próprio Sporting chegou aos 19 frente ao Casa Pia", recordou Xavier.

O associado do Benfica sugere que esta dualidade de critérios compromete a verdade desportiva, criando a perceção de que "quem marca ganha", especialmente quando se trata dos principais rivais das águias.

"Caso não tivessem marcado, disporiam de outros tantos minutos para fazê-lo. Quem marca ganha’, desde que fosse um dos dois principais adversários do Benfica a chegar ao golo", rematou o conhecido adepto do emblema da Luz.

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