loading

"Fernando Madureira também teve negócio na FPF, também foi contratado para apoiar Seleção"

O FC Porto, um dos clubes mais emblemáticos de Portugal, encontra-se no epicentro de uma crise sem precedentes após as detenções de figuras proeminentes ligadas aos azuis e brancos.

"Fernando Madureira também teve negócio na FPF, também foi contratado para apoiar Seleção"
Super Dragoes

"Os dirigentes do FC Porto faziam o que queriam do clube porque nas Assembleias"

Fernando Madureira, líder da claque "Super Dragões", Sandra Madureira, vice-presidente do organismo de apoio ao clube, e Fernando Saúl, speaker do FC Porto e oficial de ligação com os adeptos são alguns dos detidos na operação levada a cabo pela PSP e denominada de 'Operação Pretoriano'.

No entanto, uma reviravolta inesperada ocorreu quando a imprensa nacional começou a divulgar informações sobre uma possível implicação de Adelino Caldeira, administrador da SAD do FC Porto e figura próxima a Pinto da Costa, na criação do ambiente tumultuado que marcou a Assembleia Geral de novembro de 2023, marcada por agressões entre sócios portistas.

Alegadamente, Caldeira teria conspirado com os Super Dragões para instigar episódios de violência durante o referido evento.

Contudo, o administrador da SAD portista negou categoricamente estas acusações através de um comunicado publicado no site oficial do FC Porto, refutando qualquer envolvimento nos desacatos.

"É falso que tenha instruído seja quem for a fazer fosse o que fosse na dita Assembleia Geral. Só por maldosa especulação e efabulação se terá envolvido o meu nome nos reprováveis acontecimentos daquela Assembleia", afirmou Caldeira, refutando qualquer envolvimento nos acontecimentos.

O caso, que está a marcar a atualidade do emblema da Invicta, numa altura em que se aproximam as eleições presidenciais, não passa despercebido aos olhos atentos dos demais comentadores desportivos, que têm vindo a público expressar as suas opiniões sobre o momento que assola o universo azul e branco.

Neste sentido, e já depois de Diamantino Miranda, ex-jogador do Benfica, ter sugerido que esta operação pode ser apenas "a ponta do icebergue", insinuando a existência de questões mais profundas ainda por revelar, agora foi a vez de Diogo Luís dar voz as suas críticas.

"Fernando Madureira também foi contratado em 2016 para apoiar a nossa Seleção"

O também antigo jogador das águias, lançou luz sobre a dinâmica das Assembleias Gerais do FC Porto ao longo dos anos. De acordo com Diogo Luís, a falta de oposição permitiu que os dirigentes do clube conduzissem os seus negócios sem enfrentar resistência significativa.

"Os dirigentes do FC Porto faziam o que queriam do clube porque nas Assembleias não tinham muita participação dos sócios e aqueles que estavam lá, estavam controlados. Desse ponto de vista, faziam os seus negócios e, ao mesmo tempo, beneficiavam outros", começou por dizer, em declarações na CNN Portugal, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

A relação entre os Super Dragões e a administração do FC Porto também foi abordada por Diogo Luís, que apontou para os negócios de bilhetes como uma fonte de benefícios para a claque.

"Onde é que a claque dos Super Dragões era beneficiada? Nos negócios dos bilhetes", apontou o antigo lateral encarnado, antes de puxar a fita atrás para recordar também a influência de Madureira junto da FPF.

"Só para termos uma noção, estamos a falar de Fernando Madureira que não só teve esse negócio dentro do FC Porto, mas também teve na Federação Portuguesa de Futebol, também foi contratado em 2016 para apoiar a nossa Seleção", lembrou Luís.

"Estamos a falar de alguém que foi sempre projetado e que foi sempre protegido pelas altas entidades do desporto em Portugal. Esse é que é o problema. Nós promovemos este tipo de pessoas", rematou o agora comentador desportivo.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?