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Rui Jorge: "Acho que nos faltou um bocadinho de agressividade ofensiva"

Declarações de Rui Jorge, selecionador de Portugal, após a derrota frente à Geórgia (0-2), em jogo da primeira jornada do Grupo A do Europeu de sub-21, disputado em Tbilisi.

Rui Jorge: "Acho que nos faltou um bocadinho de agressividade ofensiva"

“Acho que não estivemos mal durante a primeira parte. Conseguimos ter o controlo completo da partida, jogar no último terço adversário e não estávamos a permitir à Geórgia que saísse em ataque rápido, o que é um dos seus pontos fortes. No entanto, acho que nos faltou um bocadinho de agressividade ofensiva.

Demos preferência em algumas tomadas de decisão à segurança com bola. Poderia não ser tudo mau, se não tivéssemos sofrido o golo. Efetivamente, obrigámos o adversário a um grande desgaste e a correr atrás da bola, mas sofremos um golo num erro, que deu origem ao primeiro remate da Geórgia. Depois, sofremos o segundo numa bola parada. Perturba um bocadinho estar a perder por 2-0 quando o jogo não corria nesse sentido.

O início da segunda parte já foi bastante diferente. Houve mais risco, mais situações de um contra um por parte dos nossos extremos e criámos algumas situações. Poderíamos ter reentrado facilmente no duelo com um golo, mas não aconteceu. Com a expulsão [de Tomás Araújo], o jogo acabou em termos de equilíbrio e foi apenas coração até ao fim.

Não é normal que esta equipa não crie situações de golo e, na verdade, não as criámos durante a primeira parte. Agora, não é fácil entrar em defesas que estão organizadas e a defender baixo. Compreendo a situação e vamos tentar melhorar esse equilíbrio entre a segurança e o risco, que fez com que o jogo se tornasse mais aberto na segunda parte.

[ausência de jogos de preparação em pleno estágio] Penso que não teve influência. Se achasse que podia ter, tê-lo-ia feito. Já cá ando há alguns anos e fui ganhando alguma experiência neste andar. Tratou-se apenas de uma opção que já tomámos no passado.

É lógico que não é o resultado que pretendíamos, mas foi o possível. Ontem [terça-feira], perguntaram-me se o 0-0 seria um bom resultado e é muito por aquilo que venho a dizer. Não adianta absolutamente nada falarmos antes ou vir com essa conversa de que somos favoritos ou candidatos. É preciso demonstrar sempre no campo que somos superiores.

Gostei de várias coisas na nossa equipa, apesar de, como treinador, sentir que o desafio estava completamente partido e podia facilmente descambar num 3-0. Gosto quando os jogadores põem esta paixão e acreditam que podem marcar e reentrar no jogo, mesmo estando em inferioridade numérica, com dois golos de desvantagem e o tempo a acabar.

Não gostei muito da maneira como ficámos a perder por 2-0. Em alta competição e em provas como esta, somos penalizados quando erramos. Os favoritos, os candidatos e as boas equipas erram menos. Hoje não conseguimos errar menos do que o adversário”.

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