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Crónica: Estados Unidos 'abatem' Irão com tiro solitário e seguem para os 'oitavos'

O Irão, comando pelo português Carlos Queiroz, foi eliminado do Mundial do Qatar, depois de hoje perder com o Estados Unidos, por 1-0, em partida da terceira jornada do Grupo B da competição.

Crónica: Estados Unidos 'abatem' Irão com tiro solitário e seguem para os 'oitavos'

O golo solitário de Pulisic, aos 38 minutos, premiou a postura mais ambiciosa dos americanos no primeiro tempo do desafio para cimentar um triunfo 'suado', mas que permite à equipa seguir para os oitavos de final da prova, onde vai defrontar os Países Baixos.

Os Estados Unidos terminam o grupo no segundo lugar, com cinco pontos, atrás da líder Inglaterra, com sete, enquanto o Irão fica em terceiro, com três, mais dois que o País de Gales, que fecha a ‘poule’ em último, e também está fora deste Mundial.

As quatro equipas do grupo partiram para esta derradeira jornada ainda com hipóteses matemáticas de apuramento, numas contas que para os americanos forçavam a necessidade vencer.

A equipa orientada por Gregg Berhalter corporizou essa ambição, com uma entrada mais determinada no desafio, assumindo as ‘despesas’ e protagonizando as primeiras oportunidades de golo, perante um Irão bem mais na expectativa.

Pulisic, um dos mais irrequietos dos Estados Unidos, testou, pela primeira vez, os reflexos do guarda-redes ex-Boavista Berianvad, com um cabeceamento, logo aos 11 minutos.

Apesar de a pontaria não ter sido a melhor, a iniciativa motivou a equipa a insistir, e, ainda antes da meia hora, teve nova chance, num lance em que um primeiro remate de Sargent foi bloqueado, mas a bola sobrou para Weah, com este a cabecear para defesa de Berianvad.

Do outro lado, o Irão, que desta vez teve os seus jogadores a cantar o hino do país, antes do apito inicial, sabia que o empate servia os seus intentos de apuramento, e, talvez por isso, assumiu uma postura mais contida.

Mais concentrados nas suas tarefas defensivas, os persas sentiam dificuldades em armar contra-ataques, tendo Taremi, jogador do FC Porto, desafiado essa tendência, com uma grande arrancada, mas que sucumbiu na altura de servir Azmoun.

Perante a tendência mais dominadora dos norte-americanos, acabou por não surpreender que fossem os Estados Unidos a chegarem ao golo inaugural, numa jogada rápida em que Dest protagonizou uma assistência exímia para Pulisic desviar, de cabeça, para 1-0.

O golo do atacante que alinha nos ingleses do Chelsea, e que se lesionou no lance acabando substituído ao intervalo, causou ainda mais instabilidade nos comandados de Carlos Queiroz, que viram Weah, já aos 45+7, ter um golo anulado, por fora de jogo.

Apesar do susto, o tempo de descanso fez bem ao conjunto iraniano, que regressou ao jogo mais ambicioso na busca do empate que evitaria a eliminação.

A equipa do Médio Oriente instalou-se no meio-campo contrário, mas, apesar de pressão ao adversário, sentiu dificuldades na definição final, com Ghoddos, num par de remates, a tentar contrariar essa pecha, mas sem a melhor pontaria.

Nesta fase, os Estado Unidos tinham concentrado todo o seu ‘arsenal’ em defender a magra vantagem e, praticamente abdicando do ataque, montaram uma cerrada barreira de cinco elementos junto à sua baliza, que ia travando os desesperados iranianos.

A postura da equipa ocidental acabou por dar os seus frutos, com uma boa dose de sofrimento, com o 1-0 a prevalecer até ao final, carimbando o passaporte norte-americano para os oitavos de final, onde vão encontrar os Países Baixos.

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