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Francisco Neto: «Ganhar ao nível internacional é sempre difícil»

Declarações Francisco Neto, selecionador da equipa feminina de Portugal, após o jogo Portugal-Bulgária (3-0), do Grupo H da fase de qualificação europeia para o Mundial de futebol feminino de 2023, disputado hoje no Estádio Cidade de Barcelos

Francisco Neto: «Ganhar ao nível internacional é sempre difícil»

“Foram duas partes distintas, mas com algumas coisas comuns. O compromisso das jogadoras, independentemente dos resultados, viu-se na transição defensiva, no momento em que perdemos bola. Isso é sinal de que estão comprometidas com o jogo. Recuperámos mais de 90% das bolas no meio-campo da Bulgária. Não permitimos nenhum remate.

Na organização ofensiva, a segunda parte teve mais faltas, mais substituições. O jogo teve quebras de ritmo e não chegámos tão ligados ao último terço. Criámos algumas oportunidades de golo na segunda parte, mas não conseguimos concretizar. Ficámos um pouco ansiosos e não foi um jogo tão agradável de ver. Mas ganhar ao nível internacional é sempre difícil, como se viu hoje no jogo entre a Sérvia e a Alemanha [Sérvia venceu 3-2].

Acontecesse o que acontecesse hoje no jogo da Sérvia com a Alemanha, o objetivo de Portugal era ir à Sérvia vencer [em 02 de setembro]. Quando entrámos para os quatro jogos finais, sabíamos que, se fizéssemos nove pontos, iríamos ao ‘play-off’. Estamos a seis pontos de lá chegar.

[A vitória da Sérvia sobre a Alemanha] nada mudou no nosso trajeto. Soubemos que, a partir do pequeno percalço na Turquia [1-1], seria assim. [Quando jogarmos], a jogadora portuguesa estará no início da época. Vamos defrontar equipas com um calendário competitivo diferente do nosso. A Sérvia tem jogadoras nos campeonatos nórdicos, em que a época vai de março a dezembro, mas sabemos que as nossas jogadoras trabalham bem. Teremos uma ambição muito grande de chegar a patamares competitivos altíssimos.

Estrategicamente, temos utilizado 19 a 21 jogadores nos estágios. Neste, utilizámos as 23. Na Algarve Cup, já tínhamos feito isso. É um sinal de melhoria interna da equipa. O crescimento das seleções faz-se a proporcionar bons contextos para que as jogadoras ganhem experiência internacional. No futuro, muitas destas jogadoras [menos utilizadas] vão ter mais minutos e mais internacionalizações.

No decorrer do jogo, a Ana [Borges] foi fazer já um exame. Foi um traumatismo direto. Vamos ter de aguardar. É o menos bom deste jogo”.

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