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Crónica: Liverpool fica com um pé nas ‘meias’ da Champions ao vencer Benfica na Luz

Os golos dos jogadores Konaté, Mané e Luis Díaz deram hoje a vitória ao Liverpool frente ao Benfica (3-1), na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, com Darwin a fazer o tento dos ‘encarnados’.

Crónica: Liverpool fica com um pé nas ‘meias’ da Champions ao vencer Benfica na Luz

Com este resultado, os ingleses estão bem encaminhados para as meias-finais da competição, depois de um jogo onde entraram mais fortes e inauguraram o marcador, aos 17 minutos, por intermédio de Ibrahima Konaté. Aos 34, Sadio Mané ampliou a contagem. A abrir a segunda parte, Darwin, aos 49, reduziu a diferença e o ex-FC Porto Luis Díaz, aos 87, selou o resultado.

O Liverpool teve maior domínio ao longo do encontro, embora de realçar que dois dos três golos resultaram de perdas de bola do Benfica no meio-campo, sabiamente aproveitadas pelos comandados de Jürgen Klopp.

Destaque também para o excelente trabalho do guarda-redes Vlachodimos, que defendeu várias ocasiões de golo, como o remate de Luis Díaz, aos 25 minutos, o de Salah, aos 45, e o de Diogo Jota, aos 90+7.

O Benfica, que procura atingir pela primeira vez as meias-finais da Liga dos Campeões desde que a prova tem novo formato, viu o Estádio da Luz engalanar-se e ficar praticamente cheio para tornar um ‘inferno’ esta receção ao Liverpool. Sensação bem patente a partir do momento em que Darwin fez o 1-2.

Para este jogo, os ‘encarnados’ apresentaram duas novidades em relação à derrota (3-2) com o Sporting de Braga, na última jornada da I Liga. Taarabt e Darwin Núñez entraram para a equipa inicial, em detrimento de Meité e Yaremchuck, que ficaram no banco.

Perante o colosso britânico, os comandados de Nélson Veríssimo procuraram dividir o jogo e tentaram não cometer erros defensivos, apostando no jogo entre linhas de Taarabt e na velocidade de Rafa a Darwin, mas foi Salah, aos 09 minutos, que esteve perto de inaugurar o marcador.

Com o bloco defensivo alto, praticamente encostado ao meio-campo, o Liverpool garantiu a distância necessária para dificultar as ações junto à baliza de Alisson Becker e ia jogando essencialmente pelo lado direito, aproveitando as triangulações entre Sadio Mané e Salah, mas foi Ibrahima Konaté, aos 17 minutos, a abrir a contagem.

Canto cobrado na esquerda por Andrew Robertson e perante a passividade da defesa do Benfica, com Everton a ficar nas ‘covas’, o defesa central, de 22 anos, cabeceou para o fundo da baliza de Vlachodimos e fez o 0-1.

Com excelente posicionamento, rápido a sair para o ataque e mais rápido ainda a ‘encolher-se’ nos momentos defensivos, o Liverpool tomou conta do jogo e ainda foi ‘ajudado’ pelos erros nas transições do Benfica, que em vários momentos falhou passes no meio-campo.

Exemplo disso foi o lance que deu origem ao segundo golo dos ingleses. Taarabt falhou o passe para a esquerda, Alexander-Arnold recuperou a bola, lançou em profundidade para o flanco oposto onde apareceu Luis Díaz para assistir Sadio Mané, que de cabeça fez o 0-2, aos 34 minutos.

Em cima do intervalo, depois de uma excelente defesa de Vlachodimos a um remate de Salah, o Benfica fez uma transição rápida, com Rafa a fugir pela direita, mas no momento do remate a bola bateu-lhe na canela e saiu muito por cima da baliza de Alisson.

O Benfica entrou mais pressionante na segunda parte e logo aos 49 minutos reduziu a diferença. Rafa, na direita, cruzou para o coração da área e Konaté, com um corte deficiente, fez a bola sobrar para Darwin, que não se fez rogado e fez o 1-2.

Jogador que, aos 53, tentou a sorte de fora da área, mas o remate saiu muito torto, e, aos 56, cabeceou ao lado.

Com a corda toda, o Benfica foi para cima do Liverpool e, aos 60 minutos, Everton, com um remate de fora da área, esteve muito perto de fazer a igualdade.

Perante isto, Jürgen Klopp mexeu na equipa. Retirou Thiago Alcântara, Sadio Mané e Mohamed Salah e colocou em campo Jordan Henderson, Roberto Firmino e o internacional português Diogo Jota.

Os ‘encarnados’ mantiveram o foco na baliza adversária, e embora o Liverpool tivesse mais posse de bola, as situações de maior perigo pertenceram ao Benfica, como foi o caso aos 69 minutos, quando Darwin furou, na esquerda, e, ao tentar contornar Van Dick, acabou por se desequilibrar e cair, ao sentir um toque do central no peito.

Ao sentir que podia conseguir algo mais no jogo, o treinador do Benfica retirou Everton, aos 82 minutos, e colocou em campo Yaremchuck, passando Darwin a jogar na esquerda.

Contudo, à semelhança do primeiro tempo, num novo erro numa transição, Keita conseguiu roubar a bola e desmarcou Luis Díaz, que furou a defesa do Benfica, entrou na área e fez o terceiro golo do Liverpool, aos 87 minutos, selando o resultado.

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