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Ricardo Sá Pinto: «O mérito é dos jogadores»

Declarações de Ricardo Sá Pinto, treinador do Moreirense, após o Vizela – Moreirense (0-1), jogo da 17.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio do Futebol Clube de Vizela.

Ricardo Sá Pinto: «O mérito é dos jogadores»

“O mérito é dos jogadores. Focaram-se, quiseram, jogaram com alma, com querer, com união. Isso é o que normalmente faz acontecer tudo o resto. Essa mentalidade é fundamental por mais que tenhamos muitas ideias em termos estratégicos. Se não tiverem essa concentração e esse acreditar, é difícil que a mensagem passe.

O tempo foi escasso. Deu para trabalhar o que identificámos estrategicamente no Vizela. Acreditávamos que o nosso jogo exterior poderia fazer alguns desequilíbrios na defesa contrária. Temos laterais com profundidade e qualidade, que sabem decidir no último terço [do relvado].

[Os jogadores] Cumpriram à risca o plano de jogo. Tive essa felicidade como treinador. Os primeiros 30 minutos foram muito bons, mas nem sempre é possível manter esse ritmo. Baixámos um pouquinho as linhas. Sabíamos que eventualmente o adversário seria muito forte na profundidade. Nas bolas paradas, sabíamos que íamos sofrer. Não tivemos muito tempo para preparar isso. Não poderíamos mudar a forma de defender, mas, durante os 90 minutos, controlámos o jogo.

Aquele [o esquerdo] era o corredor onde poderíamos explorar mais o adversário. O Abdu [Conté] tem características físicas e técnico-táticas extraordinárias. Tem muita qualidade. Nesta estrutura, é um jogador que desequilibra. Pode atacar, assistir, decidir e até finalizar. Esperemos que a sua saída se tenha devido a alguma fadiga. Hoje foi sujeito a muita intensidade e a muitos quilómetros.

Diverti-me imenso no jogo. Foi um jogo espetacular, de grande intensidade e emocionalidade. Os meus parabéns à equipa do Vizela, que entrou de ‘corpo e alma’ no jogo. Nós também fomos competitivos. É a alegria do futebol de que gosto. Claro que sem a vitória isto não teria o mesmo subir. Houve contexto estratégico de parte a parte, momentos de pressão, um golo. Houve adeptos contra nós, que fazem grande pressão e dão grande apoio à equipa. Jogámos num contexto muito difícil. O futebol é a minha paixão e estou feliz na plenitude.

Amo o meu país e gosto do futebol do meu país. Temos excelentes jogadores e treinadores. Temos muitos talentos e somos exportadores e vendedores de talentos. Mas em algumas situações, o nosso país desanima-me um bocadinho. Sou muito viajado e já estive em vários países. Há coisas parecidas em todo o lado. O futebol é muito exposto [publicamente] e não é fácil viver nele. Mas sou uma pessoa do futebol português, já treinei aqui e, como jogador, tive uma carreira boa. Estou muito satisfeito nesta altura e espero continuar”.

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