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Óbito/Vítor Oliveira: Leixões lamenta «perda irreparável»

O presidente do Leixões, Jorge Moreira, considerou que a morte de Vítor Oliveira é «uma perda irreparável» e um «momento de profunda tristeza» para o clube, no dia em que faz 113 anos e previa homenagear o treinador.

Óbito/Vítor Oliveira: Leixões lamenta «perda irreparável»

"É um misto de emoções fortes, um dia especial para o Leixões, que completa mais um aniversário e o Vítor Oliveira iria ser homenageado na gala comemorativa que vai decorrer num ambiente digital devido às condicionantes da pandemia" de convid-19, salientou dirigente leixonense, em declarações à agência Lusa.

Jorge Moreira acrescentou que Vítor Oliveira, que morreu hoje, aos 67 anos, "já foi agraciado ontem [sexta-feira] com o prémio de Personalidade do Ano, o Prémio Américo Pacheco, o mais antigo e de maior significado" do Leixões. O galardão foi-lhe entregue "em mãos", durante a tarde, no Estádio do Mar, em Matosinhos.

O presidente leixonense disse que Vítor Oliveira "estava bem, parecia de perfeita saúde e agradeceu" o prémio que lhe foi atribuído. Para hoje, esperava-se que o técnico entrasse em direto na emissão especial preparada para a gala de mais um aniversário do clube, cerimónia que irá ficar "ensombrada com a morte" súbita do técnico.

Jorge Moreira revelou ainda que "Vítor Oliveira iria ser apresentado como diretor-geral de futebol do Leixões", o clube com que o técnico mais se identificava, até por ser natural de Matosinhos.

Segundo afirmou o dirigente, "não tinha ainda aceitado o cargo, mas estava inclinado a fazê-lo porque o Leixões não lhe era indiferente". "É uma perda irreparável", reforçou Jorge Moreira.

Vítor Oliveira, que morreu hoje em Matosinhos, aos 67 anos, ficou conhecido como ‘rei das subidas’, ao conseguir 11 promoções ao principal escalão, em 18 presenças, ao serviço de Paços de Ferreira (1991 e 2019), Académica (1997), União de Leiria (1998), Belenenses (1999), Leixões (2007)), Arouca (2013), Moreirense (2014), União da Madeira (2015), Desportivo de Chaves (2016) e Portimonense (2017).

Em mais de 30 anos, entre 1978 e 2020, comandou Famalicão, Portimonense, Maia, Paços de Ferreira, Gil Vicente, Vitória de Guimarães, Académica, União de Leiria, Sporting de Braga, Belenenses, Rio Ave, Moreirense, Leixões, Trofense, Desportivo das Aves, Arouca, União da Madeira, Desportivo de Chaves e Paços de Ferreira.

Como futebolista, vestiu as camisolas de Leixões, Paredes, Famalicão, Sporting de Espinho, Sporting de Braga e Portimonense.

Liga Portuguesa de Futebol Profissional e Federação Portuguesa de Futebol decretaram um minuto de silêncio nos jogos a realizar durante este fim de semana, em memória de Vítor Oliveira.

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