Declarações de Miguel Leal, treinador do Boavista, no final do encontro com o Vitória de Guimarães (1-0), da quinta jornada da I Liga portuguesa de futebol.
«Não me parece (que a derrota se deva à perda de intensidade na segunda parte). Se se contar o número de oportunidades do Vitória até ao golo, não foi nenhuma. Estávamos a controlar o jogo. Tivemos uma distração, em que devíamos ter criado superioridade numérica na ala e não conseguimos criar. Estamos numa fase em que sempre que falhamos uma vez, sofremos um golo, mas isso vai passar.
Depois de sofrer o golo, tínhamos de ir à procura de empatar, mexemos bem na equipa, a equipa cresceu do ponto de vista ofensivo e criou mais ligações. A partir daí, o (Vitória de) Guimarães, que é uma equipa forte, defendeu-se bem.
Sabíamos que era um jogo muito difícil e procurámos prevenir-nos para isso. Conseguimos dar mais consistência no meio-campo e ter as linhas mais juntas. Fizemos bem o nosso papel e, aqui e ali, fomos criando alguma insegurança no adversário.
No aspeto ofensivo, especialmente no ataque rápido, não estivemos tão bem, mas a equipa fez o que tem treinado e fiquei contente, porque senti que a equipa esteve mais próxima do que pode ser um Boavista forte para fazer um campeonato tranquilo.
O caminho é longo, temos muito campeonato pela frente, e vamos continuar a trabalhar para melhorar a situação. Temos de pensar como podemos arranjar soluções. De jogo para jogo, as coisas estão a melhorar.
Não sinto pressão, nem a equipa. A equipa está tranquila. Quem tiver medo da pressão, que compre uma ‘panela'. Não estou preocupado com isso. Queria ter mais pontos, isso sim».