Crónica: Estoril vence Tondela com dois golos de grande penalidade

Kléber converteu o primeiro castigo máximo aos 17 minutos e bisou aos 90+2, também de grande penalidade, entregando assim três preciosos pontos ao Estoril-Praia.

Já o Tondela, que ficou a reduzido a 10 unidades, depois de ver o guardião Cláudio Ramos ser expulso, caiu para a última posição da tabela, em igualdade com o Nacional e a quatro pontos da zona de manutenção.

Apesar do primeiro quarto de hora ter sido jogado numa toada morna, foi o Estoril-Praia quem acabou por chegar à vantagem aos 17 minutos, na sequência de uma grande penalidade.

O árbitro de Braga considerou que o guardião Cláudio Ramos derrubou Kléber que, na cobrança do castigo máximo, colocou a equipa da ‘linha’ em vantagem.

Aos 24 minutos a equipa da casa ainda reclamou grande penalidade, num lance em que Helder Tavares caiu na área, no entanto, o árbitro Manuel Mota considerou tratar-se de uma falta ofensiva.

Pouco depois da meia hora de jogo, os visitantes podiam ter aumentado a vantagem, valendo a rápida intervenção de Cláudio Ramos, numa altura em que Allano aparecia bem posicionado.

A melhor oportunidade do Tondela chegou aos 39 minutos, na sequência de um livre frontal apontado por Pedro Nuno, que obrigou Moreira a empregar-se a fundo para evitar o empate.

Na segunda parte e em desvantagem, era ao Tondela que cabia a iniciativa de jogo, embora de forma ‘atabalhoada’.

Pepa decidiu mexer na equipa, fazendo entrar Ruca e Jhon Murillo e surpreendeu com a entrada do central Pica, que se posicionou no setor avançado.

As mudanças levaram o Tondela a instalar-se no reduto do Estoril-Praia, no entanto, os visitantes conseguiram ‘arrancar’ mais uma grande penalidade, aos 89 minutos, com os mesmos intervenientes do primeiro castigo máximo.

Cláudio Ramos viu o segundo amarelo e consequente vermelho, deixando a sua equipa reduzida a 10 elementos e obrigando Heliardo a assumir o lugar entre os postes. Na conversão do penálti, Kléber bisou e entregou os três pontos aos ‘canarinhos’.