Crónica: Desp. Chaves reduzido a 10 empata em casa com o Marítimo

O avançado Fábio Martins foi expulso aos 48 minutos, por acumulação de cartões amarelos, um minuto depois de ter sido admoestado pela primeira vez, deixando a formação comandada por Jorge Simão em inferioridade numérica.

A equipa de Trás-os-Montes permanece no sexto lugar, agora com 15 pontos, enquanto o conjunto da Madeira subiu ao oitavo posto, com os mesmos 14 pontos do Rio Ave, que na sexta-feira foi vencer ao terreno do Vitória de Setúbal, por 1-0.

Numa primeira parte dividida e sem grandes ocasiões de golo, o primeiro sinal de ataque veio do Marítimo, logo aos dois minutos, com Erdem Sen, sozinho perto da área, a atirar por cima.

Apesar desse bom arranque do adversário, os comandados de Jorge Simão conseguiram avançar até ao último terço do terreno, mas não conseguiam concretizar, como foi o caso de Leandro Freire, aos nove minutos, solto de marcação e frente ao guarda-redes, a desviar por cima.

A equipa da casa tentava condicionar o adversário em termos ofensivos e, aos 18 minutos, Fábio Martins atirou para as mãos de Gottardi, depois de uma boa iniciativa individual.

Battaglia, depois de um livre batido por Nélson Lenho ao primeiro poste, encostou para a baliza, mas o árbitro João Pinheiro decidiu corretamente anular o golo por fora de jogo.

Em cima do intervalo, e numa altura em que o encontro estava repartido, na sequência de um pontapé de canto, Erdem Sen cabeceou sobre a barra da baliza, mas Ricardo sacudiu.

No regresso dos balneários, o Marítimo cresceu na partida, mostrou paciência na sua circulação, esperando algum desequilíbrio do adversário.

Aos 48 minutos, Fábio Martins foi expulso por acumulação de cartões amarelos, depois de simular uma grande penalidade, deixando o Chaves reduzido a 10.

Aproveitando esta ausência, o conjunto da Madeira assumiu o controlo do jogo e, aos 62 minutos, Brito rematou em zona frontal ao poste e, na recarga, Deyvison atirou por cima.

Sem baixar a toada, Ghazaryan tentou a sorte de meia distância, mas o remate saiu mal.

O Marítimo apertava o cerco à equipa da casa, mas Patrão, num atraso de William, rematou à malha lateral.

A melhor ocasião de golo do Chaves viria de Paulinho, em cima do apito final, a correr desde a entrada defensiva e a passar por toda a gente até ficar na cara de Gottardi, mas falhou o ‘chapéu’ ao guarda-redes insular.