Declarações do treinador do Sp. Braga, após a vitória frente ao FC Porto por 4-2 no desempate por grandes penalidades, após o empate 2-2 no tempo regulamentar e no prolongamento da final da Taça de Portugal.
“Sinceramente, sempre pensei que a história [do ano passado] não se ia repetir. É verdade que o golo aos 90 minutos veio trazer à memória aquilo que foi a final do ano passado
Apesar de estarmos a vencer 2-0, o FC Porto acaba por ter o domínio do jogo e empatar. Mas acreditei até ao fim.
O mérito é de toda a gente, começando no presidente, que tem grande ambição, e deste grupo de trabalho, sobretudo dos jogadores.
Foi uma época muito desgastante, chegámos aqui muito desgastados, e há que dar mérito aos jogadores.
Foi o último jogo desta época, vamos ver o futuro depois.
Não ia deixar de ser uma época muito boa. Com uma vitória aqui hoje é fantástico o que fizemos. É verdade que nestes últimos tempos a equipa, talvez fruto do desgaste e porque esteve sempre confortável, tenha quebrado, mas acabámos da melhor forma, da forma que queríamos: dando este título aos adeptos do Sporting de Braga.
Se olharmos aquilo que tem sido o passado recente desde que o presidente entrou, o clube tem evoluído de forma muito acentuada. Agora, não é fácil chegar ao nível dos três grandes, fruto desta diferença de investimentos. O que eu acho é que, independentemente de tudo, o clube tem registado uma evolução notável.
Acho que não é tempo de falar do futuro do Paulo Fonseca, é tempo de festejar.
As pessoas estavam um pouco traumatizadas pelo que aconteceu na época passada, conseguimos chegar a esta final e eu acredito que haja uma alegria tremenda em Braga.
Aquilo que eu lhes disse, foi o que estava a sentir: que a história se ia repetir. Não é fácil levar um golo aos 90 minutos quando temos o jogo ganho. Tenho um grupo muito equilibrado, transmiti-lhes que o jogo não tinha acabado”.