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O fundo de investimento de futebolistas Doyen Sports apresentou no Tribunal de Primeira Instância, em Bruxelas, uma ação para suspender a decisão da FIFA de proibir a repartição da propriedade de jogadores com terceiros.
A Doyen, que trabalha com vários clubes portugueses, entre os quais Benfica e FC Porto, mas está em litígio com o Sporting, pretende que a proibição fique sem efeito até que seja adotada uma posição definitiva sobre o assunto por parte da Comissão Europeia.
“Esta proibição irá privar muitos clubes de uma indispensável fonte de receita, que lhes permite competir em pé de igualdade com alguns dos clubes mais ricos do mundo”, lamenta o fundo de investimento, em comunicado.
A Doyen questiona se os responsáveis do futebol mundial querem “um mundo em que só o FC Barcelona e o Bayern Munique conquistam troféus” ou se desejam “dar a clubes como o Atlético de Madrid e o FC Porto uma oportunidade de sucesso”.
O fundo de investimento de futebolistas admite que a sua atividade deve ser “completamente regulada”, mas não através de uma medida que “contraria muitos direitos fundamentais da União Europeia”.
A primeira audiência no Tribunal de Primeira Instância está marcada 06 de maio.
