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A polícia israelita deteve dez pessoas na segunda-feira à noite em Telavive na sequência de uma invasão de campo durante o "dérbi" de futebol entre o Hapoel e o Maccabi, que motivou a interrupção da partida.
O jogo - disputado na noite de segunda-feira na capital israelita - foi interrompido aos 33 minutos, quando um adepto do Hapoel invadiu o campo e tentou agredir, a murro e a pontapé, o médio do Maccabi Eran Zahavi.
Zahavi ripostou à tentativa de agressão, o que levou o árbitro a expulsá-lo do jogo.
Vários outros adeptos entraram então em campo, sendo travados pelos seguranças do jogo enquanto os jogadores do Maccabi discutiam de forma agressiva com o árbitro e com os seus assistentes. O árbitro deu então o jogo por terminado.
O incidente faz algumas das manchetes da imprensa em Israel, com o jornal diário de grande circulação Yediot Aharonot a classificá-lo como "um dia negro" para o futebol do país.
Dez adeptos foram detidos por terem participado nos distúrbios, afirmou a porta-voz da polícia Luba Samri.
A federação israelita de futebol vai decidir até ao fim da semana sobre os castigos a aplicar a ambos os clubes.
O ministro da justiça de Israel, Tzipi Livni, disse que os incidentes serão tratados na vertente criminal e que será exercida pressão para que os castigos sejam "exemplares". Livni acrescentou que a violência no desporto em Israel está a tornar-se numa "praga nacional".
Ainda sem contar com o jogo de segunda-feira [aguarda decisão da federação], o Maccabi segue na segunda posição do campeonato israelita (a dois pontos do líder Kiryat Shmona) e o Hapoel segue em sexto, com 10 pontos.
