O encontro dos ‘quartos’ do Euro2004 em que Portugal superou a Inglaterra nas grandes penalidades (6-5), após uma igualdade 2-2 no final do prolongamento, foi "dramático, inseguro e incerto", recordou à agência Lusa o antigo futebolista Jorge Andrade.
A seleção portuguesa de futebol sofreu em 2004 a mais dolorosa derrota da sua história, ao perder em pleno Estádio da Luz, em Lisboa, a final do ‘seu’ Europeu, uma tragédia grega, após um mês em festa.
O antigo guarda-redes Antonis Nikopolidis, que se sagrou campeão europeu de futebol em 2004, em Portugal, está a construir uma equipa com refugiados de Síria, Iémen, Iraque e Afeganistão, ‘batizada’ de Esperança (Elpida, em grego).
Está a circular na rede social Facebook uma petição a pedir, em jeito de ironia, a repetição da final do Euro-2004, organizado em território nacional, e na qual Portugal foi derrotado pela Grécia (1-0). Esta é a resposta à petição lançada ontem pelos franceses, na qual pediam a repetição da final de domingo.
A seleção portuguesa de futebol conquistou, 12 anos depois do desaire com a Grécia em pleno Estádio da Luz, uma segunda oportunidade para vencer pela primeira vez uma grande competição, na qualificar-se para a final do Euro2016.
O antigo futebolista Costinha, que representou Portugal no Euro2004, recordou a regularidade da seleção durante a competição, exceto frente à Grécia, equipa que bateu Portugal no jogo de abertura e na final.
A seleção portuguesa de futebol sofreu em 2004 a mais triste derrota da sua história, ao perder em pleno Estádio da Luz, em Lisboa, a única final já disputada, uma autêntica tragédia grega, após um mês em festa.
A Grécia chegou a Portugal sem uma única vitória em fases finais, em duas presenças (Europeu de 1980 e Mundial de 1994) e saiu, contra todos os prognósticos, como a nona campeã europeia de futebol.
Gilberto Madail, antigo presidente da Federação Portuguesa de Futebol, já reagiu às revelações relatadas na autobiografia de Carlos Cruz, na qual o ex-apresentador de televisão fala em alegada compra de votos para a candidatura portuguesa ao Euro-2004.
O novo Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, ajudou o Vitória a crescer, mas tem o "defeito" de não permitir a entrada de grandes camiões, considerou o vice-presidente do Vitória, Armando Marques, à agência Lusa.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, afirmou hoje que o estádio da cidade, construído no âmbito da organização em Portugal do Campeonato da Europa de futebol de 2004, é um investimento rentável e autossustentável.
O presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, pretende envolver a SAD do Beira-Mar e o grupo Visabeira numa solução para "dar vida" ao Estádio Municipal de Aveiro, construído para acolher o Euro2004 de futebol.
O Estádio Municipal de Leiria, remodelado e ampliado para o Euro2004, num investimento de 88 milhões de euros, custa à câmara diariamente 16.750 euros, estando ainda por pagar 48 milhões de euros de empréstimos, informou a autarquia.
Mais de dez anos depois da inauguração do Estádio Algarve, os presidentes das Câmaras Municipais de Faro e Loulé admitiram que o equipamento representa um grande encargo mas não é um “elefante branco”.
Dez anos depois do Euro2004, o administrador do FC Porto Eduardo Valente garante que "a construção do Estádio do Dragão não foi nenhum desperdício”, tendo como exemplo outros estádios construídos em função do campeonato europeu de futebol.
O Estádio da Luz e o de Alvalade, que acolheram finais de competições europeias de clubes, e o Estádio Dragão destacam-se uma década depois do Euro2004 de futebol, enquanto quase metade dos recintos “desapareceram”.
Luiz Felipe Scolari “pediu uma bandeira em cada janela” e os portugueses responderam ao repto do selecionador, estendendo a festa do Euro2004 de futebol até mesmo para lá da desilusão da derrota na final, com a Grécia (1-0).
De “outsider” a surpreendente campeã da Europa de futebol foi o sonho que a Grécia materializou, em 2004, à custa de humildade, união ímpar e, sobretudo, da qualidade do trabalho do seu líder e selecionador, o alemão Otto Rehhagel.