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Após permitir uma derrota caseira bastante clara frente ao Zenit de São Petersburgo (1-4), o Paços de Ferreira já não acreditará na possibilidade de chegar à fase de grupos da Champions League. Contudo, do treinador aos jogadores, existe a vontade de realizar uma exibição consistente no Estádio Petrovsky.
«Estamos aqui para realizar o nosso trabalho. A eliminatória está muito difícil, mas queremos discutir o jogo e ganhar. Estamos habituados a jogar em ambientes hostis, isso só nos motiva ainda mais e vai ajudar-nos a atingir os nossos objetivos», comentou Ricardo, defesa cabo-verdiano, em conferência de imprensa.
O treinador Costinha alinhou pelo mesmo diapasão do seu jogador e, por isso, pretende abandonar a Rússia com uma boa imagem europeia, antes de participar na fase de grupos da Liga Europa, presença garantida depois de atingido o play-off da Champions League.
«Não ter nada a perder é sempre subjetivo. Temos de honrar a camisola e não faltar ao respeito a ninguém. Retira-nos alguma pressão chegar cá e ninguém dar nada por nós, pois estamos com quatro golos de desvantagem. Mais do que fazer um excelente jogo, queremos dar uma boa imagem do Paços, tal como demos no jogo da primeira-mão», recordou, não negando a possibilidade de correr alguns riscos.
«O futebol é sempre um jogo de riscos. O Paços de Ferreira vem aqui sabendo da missão que tem pela frente. Virar um 1-4 é difícil para qualquer equipa, ainda para mais perante um adversário tão forte e organizado como o Zenit. Com o passar dos minutos e com as sensações que formos tirando do jogo vamos procurar algo mais», assegurou.
