Cedido aos turcos do Kasimpasa, André Castro esforça-se por não se mostrar magoado pela decisão de Paulo Fonseca, mas admite que os jogadores portugueses têm que ser muitas vezes emprestados a emblemas estrangeiros para poderem mostrar o seu valor. Neste momento, o português de 25 anos admite-se desligado do FC Porto e sem nenhuma pressa de regressar.
«Não sei o que vai acontecer no futuro. Desliguei do FC Porto e só estou focado em fazer uma grande época, num campeonato que está recheado de bons jogadores. Isso motiva-me e é essa a minha aposta. Já não estou obcecado com o regresso, até porque o Kasimpasa tem opção de compra», referiu, agradecendo, mesmo assim, a atenção dos responsáveis do FC Porto em lhe encontrarem uma solução imediata de futuro.
«Não passei a titular porque chegaram muitos jogadores para a minha posição. Isto não é uma crítica, pois devo reconhecer que Pinto da Costa, Antero Henrique e Paulo Fonseca foram impecáveis comigo. Eles sabem o que sofri na última época e o que me doía ficar de fora. Nas últimas semanas tivemos uma conversa sincera e agradeço-lhes por me terem facilitado esta solução», contou, em declarações ao jornal O Jogo.
De resto, Castro lamentou que muitos jogadores portugueses sejam obrigados a abandonar a Liga Zon Sagres, em busca de minutos noutros campeonatos. O caso de Nélson Oliveira, jogador do Benfica e internacional português, é paradigmático. Na última época esteve no Deportivo e agora foi cedido aos franceses do Rennes.