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"O que vi e senti no estádio foi que apreciaram a forma como a equipa jogou e reagiu"

O Benfica, campeão nacional em título, enfrenta atualmente uma das fases mais complicadas da temporada, mergulhado numa sequência adversa de jogos e resultados desfavoráveis que têm gerado descontentamento entre os adeptos encarnados.

"O que vi e senti no estádio foi que apreciaram a forma como a equipa jogou e reagiu"
SL Benfica

"Isto não é sobre mim, o que interessa é o Benfica", enfatiza Roger Schmidt.

As duas recentes derrotas frente aos eternos rivais, FC Porto e Sporting, somadas a um empate desapontante contra o Rangers na Liga Europa, colocam o clube numa encruzilhada desportiva.

A má fase refletiu-se de forma ruidosa nas bancadas da Luz, no último encontro das águias diante do Rangers, com lenços brancos e assobios dirigidos ao treinador alemão Roger Schmidt.

O técnico germânico, no entanto, parece manter uma postura de resistência, ignorando os apupos e declarando que os adeptos encarnados "gostaram da exibição da equipa e da reação após a humilhação sofrida no Dragão."

"É importante ter apoio todos os jogos, especialmente no nosso estádio"

Na conferência de imprensa de antevisão ao confronto contra o Estoril, para a 25ª jornada da Primeira Liga, Schmidt abordou a aparente divisão que se faz sentir entre os adeptos benfiquistas, que continuam divididos entre a permanência do técnico na Luz ou a sua saída imediata, reconhecendo que "há sempre críticas no Benfica."

O treinador germânico enfatizou a necessidade de jogar bom futebol para melhorar o ambiente e sublinhou que o seu foco está no clube e na equipa.

"Isto não é sobre mim, o que interessa é o Benfica. O que vi e senti no estádio foi que apreciaram a forma como a equipa jogou e reagiu, e foi muito importante para nós. É importante ter apoio todos os jogos, especialmente no nosso estádio", começou por defender Roger Schmidt, citado pelo jornal 'A Bola'.

"Se não estiverem satisfeitos claro que temos de viver com as críticas, e há sempre críticas no Benfica, é normal. Só podemos influenciar o ambiente, a atmosfera ao jogar bom futebol. É esse o meu foco, e as outras coisas não são importantes. A equipa reagiu muito bem, e estou satisfeito", acrescentou o técnico.

A falta de eficácia dos avançados das águias tem sido um tema recorrente nas críticas e análises ao desempenho do Benfica na presente temporada. Schmidt admitiu que a alta rotatividade no setor avançado se deve à falta de consistência dos jogadores.

Comparando com a época anterior, onde Gonçalo Ramos desempenhou um papel fundamental no sucesso da equipa, o treinador alemão destacou a situação diferente que enfrenta esta temporada.

"Nas época passado tínhamos uma situação diferente, começámos a época com o Gonçalo como avançado e ele confirmava a cada jogo como era bom jogador, marcava golos, era completo em todo o comportamento tático e por isso jogou quase toda a época", sustentou Schmidt.

"Este ano temos uma situação diferente, boas opções mas os jogadores da frente não são tão consistentes em tudo para manter a posição ao longo de semanas ou toda a temporada, esta é a verdade", reconheceu o técnico.

O técnico alemão também apontou para o potencial e qualidade existentes na equipa, desafiando todos os avançados a lutar por um lugar e a jogar de forma consistente como o número 9 do Benfica.

"O potencial e qualidade estão lá. Todos os avançados são desafiados a lutar por um lugar e a jogar de forma consistente como o número 9 do Benfica, mas agora não estamos nessa situação", rematou.

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