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Campo do Cevadeiro vai manter requalificação mesmo sem Vilafranquense SAD

O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira disse hoje que a mudança da SAD do Vilafranquense para Vila das Aves não coloca em causa a requalificação do complexo desportivo, que será utilizado pelo clube.

Campo do Cevadeiro vai manter requalificação mesmo sem Vilafranquense SAD

"A saída da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) não põe em causa a requalificação do complexo desportivo, agora em termos a articular com o clube, aproveitando para requalificar a entrada sul de Vila Franca de Xira, como era nossa intenção", explicou Fernando Ferreira, numa intervenção inicial na reunião do executivo municipal.

O edil recordou que as instalações utilizadas pela União Desportiva Vilafranquense são municipais e “que continuarão a servir as crianças e os jovens na prática do futebol, agora sob a bandeira da UD Vilafranquense” e não da SAD.

Aproveitando para desejar os maiores sucessos ao emblema ribatejano, que passará a “tomar conta do futebol desde os escalões de formação”, o socialista admitiu já ter conversado com o presidente da comissão administrativa que gere o clube, o qual vai receber em breve.

A intervenção do chefe de executivo surge depois de os associados do refundado Desportivo das Aves 1930, que alinha na Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, terem, no sábado, aprovado o acordo negociado junto da Vilafranquense SAD para que o quinto classificado da II Liga, que joga habitualmente em Rio Maior, possa utilizar o seu estádio.

A administração da SAD ribatejana estava determinada em deixar Vila Franca de Xira devido à falta de condições para as partidas das competições profissionais do Campo do Cevadeiro, quatro anos após ter adquirido o Vilafranquense por 1,8 milhões de euros (ME), tendo os sócios do clube fundador aprovado em 2022 a venda de uma participação de 10% detida na sociedade.

O assunto foi posteriormente abordado pelos diferentes vereadores, sobretudo por David Pato Ferreira, vereador da coligação Nova Geração (PSD/CDS-PP/MPT/PPM), que afirmou que “todo o processo foi conduzido de forma dúbia”.

“Deliberações em assembleias gerais que não foram tomadas em conta, alienações que aconteceram sem a aprovação dos sócios, um conjunto de coisas que competem aos sócios analisar”, disse.

David Pato Ferreira foi mais longe e questionou o município: “A UDV utiliza um espaço camarário, protocolado com a Câmara Municipal, mas, tendo em conta as notícias recentes, o que fará a Câmara Municipal com uma SAD que não só já disse que se vai embora, como recentemente resolveu atacar tudo e todos e que precisa de utilizar aquelas instalações até ao fim de maio?”.

O vereador sublinhou que é preciso dizer “basta a um conjunto de gente que se serve dos sítios, das instituições e dos concelhos a seu bel-prazer, para dizer ‘meus amigos, se essa é a vossa opinião, façam as malas e sigam para as Aves ontem de manhã e deixem o clube e a cidade aos vilafranquenses e aos unionistas’".

Nesse sentido, David Pato Ferreira mostrou-se disponível para revogar o protocolo com a UD Vilafranquense para que “seja constituído um novo clube que impeça a utilização dos campos pela SAD a partir de segunda-feira”.

Em resposta, Fernando Ferreira disse não estar “dentro dos contornos jurídicos do acordo do clube com a Sociedade Desportiva Anónima cessante”, afirmando, ainda assim, que vai solicitar aos serviços jurídicos que analisem a hipótese levantada pelo vereador David Pato Ferreira sobre “se existe alguma possibilidade jurídica de intervir antes da saída prevista e negociada entre a UD Vilafranquense e a SAD”.

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