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Federação marroquina realça oportunidades criadas pela candidatura ao Mundial

A candidatura conjunta de Portugal, Espanha e Marrocos à organização do Mundial-2030 abre oportunidades únicas para os jovens africanos e europeus, destacou esta segunda-feira o presidente da Federação Marroquina de Futebol (FRMF), Fouzi Lekjaa.

Federação marroquina realça oportunidades criadas pela candidatura ao Mundial

"É uma oportunidade para os jovens de África mostrarem as suas capacidades junto dos jovens do continente europeu", sublinhou o dirigente marroquino, citado pela agência de notícias espanhola EFE, no final de uma reunião da FRMF.

Fouzi Lekjaa acrescentou que, "além da dimensão desportiva e futebolística", a candidatura tripartida possibilita potenciar "as capacidades dos jovens dos dois lados do Mediterrâneo para conseguir o desenvolvimento desta zona".

O líder da federação marroquina garantiu o apoio à inclusão de Marrocos à candidatura ibérica, depois de oficializada na semana passada pelo rei Mohamed VI, e também considerou que se trata de uma iniciativa histórica, em linha com o que já tinham dito a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a congénere espanhola.

"É uma candidatura histórica, já que, pela primeira vez, seria realizado um Mundial em dois continentes. A união dos três países vizinhos contribuirá para reforçar os laços entre a Europa e África, bem como todo o Mediterrâneo, e inspirará milhares de jovens de ambos os continentes num projeto comum que tem como eixo fundamental o impacto que o futebol pode ter no desenvolvimento desportivo e social", vincou a FPF, em comunicado divulgado em 15 de março.

O organismo luso explicou que o acordo entre os três países tem como objetivo “formalizar a candidatura mais forte possível a nível social, desportivo, cultural e de infraestruturas” e adiantou que a decisão já foi comunicada às restantes federações europeias durante a reunião da UEFA, que decorreu à margem do congresso da FIFA, em Kigali, no Ruanda.

“A candidatura foi recebida de forma muito positiva”, garantiu a FPF, adiantando que a entrada da Marrocos “não diminui o número de sedes que corresponderão a Espanha e Portugal”.

Em outubro no ano passado, foi anunciado pelos organismos federativos português e espanhol (RFEF) que a Ucrânia iria incorporar a candidatura ibérica, algo que a FPF prometeu clarificar “em tempo oportuno”.

Em causa, está a situação que o país atravessa, como a invasão da Rússia, bem como o papel do presidente da Federação Ucraniana de Futebol, Andriy Pavelko, que está atualmente suspenso das suas funções.

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