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'Vintage' Messi 'verga' FIFA aos 35 anos com Mundial para a lenda

Um Lionel Messi ‘vintage’ realizou, aos 35 anos, um Mundial para a lenda, para conquistar com a camisola da Argentina o ‘único’ título que lhe faltava e ‘obrigar’ a FIFA a devolver-lhe o ‘The Best’.

'Vintage' Messi 'verga' FIFA aos 35 anos com Mundial para a lenda

Depois de ter ‘preferido’ o polaco Robert Lewandowski em 2020 e 2021, no segundo ano ‘contrariando’ a votação da Bola de Ouro do France Football, o organismo que superintende o futebol mundial teve ‘vergar-se’ em 2022 à ‘magia’ do argentino, que repete as eleições de 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2018/19.

Messi não deu espaço de manobra, ao conquistar - naquela que era, provavelmente, a sua última tentativa – o Mundial, o único grande troféu que faltava no seu palmarés, não como figurante, mas como inquestionável e incontornável líder da Argentina.

No Qatar, o ‘10’ argentino deu talvez o último passo para ser considerado o melhor jogador da história do futebol, com ‘licença’ dos ‘defensores’ dos malogrados Maradona e Pelé, e também o ‘xeque-mate’ definitivo no português Cristiano Ronaldo, que era o seu único adversário na luta geracional.

Uma série de exibições marcantes, coroadas com sete golos – contra os seis apontados nas primeiras quatro participações (um em 2006, nenhum em 2010, quatro em 2014 e um em 2018) e três assistências, foram decisivas para o título argentino, o terceiro, após 1978, em casa, e 1986, com Maradona.

A sua qualidade, a sua determinação e a sua resiliência foram premiadas no Campeonato do Mundo, onde liderou uma Argentina que teve de sofrer muito para arrebatar o título, incluindo dois desempates por penáltis e uma inesperada derrota a abrir.

Messi só demorou 10 minutos a marcar, de penálti, mas a Arábia Saudita escandalizou (1-2) e a Argentina ficou numa posição delicada, da qual começou a sair, face ao México (2-0), com um golo e uma assistência do ‘10’, que, depois, face à Polónia (2-0), falhou um castigo máximo, mas foi ‘resgatado’ pela equipa.

Nas anteriores quatro participações em Mundiais, o jogador de Rosário nunca tinha marcado a eliminar, mas desta vez, faturou em todos, o primeiro face à Austrália (2-1), nos ‘oitavos’.

O jogador do Paris Saint-Germain somou, depois, um golo de penálti e uma assistência com os Países Baixos (4-3 nas grandes penalidades, após 2-2 nos 120 minutos), nos ‘quartos’, e fez o mesmo face à Croácia (3-0), nas ‘meias’.

Messi mostrou-se frio nos dois penáltis e brilhante nas jogadas para oferecer os tentos a Molina, face aos neerlandeses, e Julián Álvarez, perante os croatas, incluindo um passe entre as pernas de Aké e um inesquecível ‘bailado’ perante Gvardiol.

Oito anos depois, ficou, novamente, à beira do título e, desta vez, fez da final a sua final, ao ‘bisar’, com mais um penálti e um tento já no prolongamento. Mbappé, que já virara de 0-2 para 2-2, ainda fez o 3-3 e forçou os penáltis, nos quais Messi deu o ‘tom’, antes de ‘Dibu’ selar o ‘tri’ da Argentina.

O Mundial, por si só, pelo seu peso, justifica, o sétimo ‘The Best’, mas, além destes sete jogos para a lenda, Messi complementou 2022 com mais três títulos, incluindo um segundo pela seleção, a recuperada Finalíssima.

Num embate entre os campeões da América do Sul e da Europa, disputado em 01 de junho de 2022, em Wembley, a Argentina superou a Itália por 3-0, com tentos de Lautaro Martínez, Di María e Dybala, com o ‘10’ a ser o melhor em campo, com duas assistências.

Pelo Paris Saint-Germain, logrou também dois cetros, o campeonato de 2021/22 e o ‘Troféu dos Campeões’, a Supertaça francesa, a abrir 2022/23, num 4-0 ao Nantes em que foi o argentino a inaugurar o marcador.

Messi teve uma primeira época difícil no Parque dos Príncipes, tendo sido mesmo assobiado pelos próprios adeptos do PSG após a eliminação face ao Real Madrid nos ‘oitavos’ da ‘Champions’ da época transata, com um 1-3 no Bernabéu, após um 1-0 caseiro.

O argentino já retomou, porém, a sua ‘normalidade’ na presente temporada: em 2022, até ao Mundial, somou 15 golos e 15 assistências, em 24 jogos pelos parisienses, depois de se ter ficado por 11 golos e 14 assistências em toda a época 2021/22, num total de 34 encontros.

Ainda assim, em 2022, Messi arrebata o ‘The Best’ pelo que fez pela Argentina, com foco no Mundial, mas em termos genéricos, com 18 golos e seis assistências, em 14 jogos, nos quais somou 10 vitórias, três empates e a derrota com os sauditas.

Uma nota, quase de ‘rodapé’, para os cinco golos que marcou à Estónia, em 05 de junho de 2022, num particular realizado em Pamplona – foi a segunda vez que logrou uma ‘manita’ na carreira, depois de o ter conseguido na ‘Champions’, pelo FC Barcelona, ao Bayer Leverkusen (7-1 em 07 de março de 2012).

Confira aqui tudo sobre a competição.

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