Declarações de Bruno Lage, treinador do Benfica, após o Vitória de Guimarães - Benfica (0-1), jogo da 15.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Guimarães.
"Defrontámos uma grande equipa que joga muito bem. Já a tínhamos defrontado para a Taça da Liga e hoje estava a jogar em casa, perante o seu público. Foi um jogo muito competitivo, equilibrado. Estou satisfeito pelo que foi o jogo. Somos uns justos vencedores pelo golo que marcámos. Estamos satisfeitos pela reentrada a vencer, num estádio difícil, perante um adversário competente que nos obrigou a defender bem. Estamos satisfeitos com os três pontos.
A justiça dos resultados é sempre a de quem marca. O Vitória teve duas oportunidades para marcar. Nós também tivemos duas ou três bolas muito boas. O mais importante foi conseguido.
Faz precisamente um ano que tínhamos uma desvantagem de sete pontos [para o FC Porto, no campeonato de 2018/19]. É muito prematuro fazer esse tipo de análises [quanto à importância do duelo entre Sporting e FC Porto, no domingo]. O mais importante é continuar a nossa evolução. Fizemos a reentrada que queríamos e vamos manter-nos focados.
Coloquei [o Samaris] para refrescar [a equipa] e para alterar [o meio-campo]. Fomos constantemente alternando a forma de pressionar. Senti que, naquele momento, tínhamos de trocar o Chiquinho. O Samaris deu-nos mais equilíbrio na zona central. O Vitória estava a criar-nos muitos problemas, com muita gente no centro e dois homens à largura, com espaço. Com três médios, ficámos muito mais confortáveis.
Preparamos sempre os jogos nos vários momentos. Em termos ofensivos, podemos e devemos fazer melhor. Fomos um pouco previsíveis na nossa construção, embora também pela pressão do nosso adversário. Fomos pouco para o corredor esquerdo. Não dividimos muito o jogo. O Vitória pressionou mais a direita e teve sucesso nesse capítulo. Tínhamos de defender assim contra uma equipa que constrói bem. Os nossos dois alas fizeram um trabalho fantástico no apoio à defesa.
Sobre os árbitros, nunca falei e não vou falar agora.
É de lamentar as interrupções, provocadas quer por um lado, quer por outro. Os jogadores querem jogar e senti-os aborrecidos quando isso aconteceu. Estávamos a assistir a um jogo competitivo, com duas equipas a quererem bola".