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Momentos em que o futebol mostrou ser mais que um jogo

O futebol é uma das coisas mais encantadoras já criadas pelo ser humano. É a razão da alegria entre crianças que correm e chutam uma tampinha de garrafa que substitui uma bola, a angústia do torcedor em frente à televisão acompanhando o jogo de seu clube do coração, e uma maneira de ascensão econômica para os que conseguem conquistar o grande sonho: jogar futebol profissionalmente.

Momentos em que o futebol mostrou ser mais que um jogo

O esporte bretão ultrapassa os limites das quatro linhas e das regras para atingir a vida daqueles que lhe dão vida. É capaz de unir as massas, de fazer países em guerra convocarem armistício, e de colocar um sorriso no rosto de quem já não tinha motivos para sorrir. O futebol, centenário e cheio de grandes histórias como é, mostra para os críticos que é muito mais do que um mero jogo, mas um fenômeno social, enraizado em diversas culturas e corações. Os momentos em que foi mais do que um esporte são eternos, dignos de recorrentes relatos.

PAZ NA COSTA DO MARFIM

O país convivia há anos com uma guerra civil, que vitimou muitos de seus filhos durante o conflito. A luta, travada entre governo e rebeldes, foi perdendo intensidade com a classificação do time marfinense para a Copa de 2006, elenco liderado pelo jogador do Chelsea na época, Didier Drogba. Os jogadores dos “elefantes” - como a seleção é conhecida - comemoraram a vaga no mundial pedindo um armistício, acordo alcançado em 2007, ano em que a Costa do Marfim realizou um jogo na cidade de Bouake - epicentro do conflito.

A UNIÃO DE ÁRABES E JUDEUS

A seleção de Israel teve um bom desempenho nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006; alcançou 18 pontos e terminou na terceira colocação do Grupo 4 da classificatória europeia. Só ficou de fora da repescagem para o mundial pelo critério de saldo de gols. A campanha histórica, no entanto, só foi possível devido a união entre árabes e judeus nos jogos da seleção. Os jogadores foram tidos como “irmãos” no processo de conciliação entre povos que travam batalhas político-religiosas há anos.

O ADEUS DE UM HOMEM

Com um câncer em estágio muito avançado, Rooie Marck, torcedor apaixonado do Feyenoord Rotterdam, sabia que não tinha mais tanto tempo de vida. Seu desejo, portanto, era acompanhar seu clube no estádio, bem de perto. Sua vontade foi realizada em um treinamento da equipe, em que chegou ao campo de maca. A emoção tomou conta de Marck, e o torcedor se levantou para cantar com a torcida presente no estádio. Dias depois, Rooie faleceu, mas menos angustiado por ter sido possível realizar um desejo seu: entoar “You’ll never walk alone” - tradicional cântico de torcida - junto a outros aficionados pelo Feyenoord.

O JOGO DA ALEGRIA
O Haiti, país da América Central, foi devastado ao longo dos anos por uma guerra civil que assolava o país. Um dos raros momentos de festejo para a população, no entanto, aconteceu em agosto de 2004, quando a seleção brasileira de Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho chegou em Porto Príncipe, capital do país. O escrete canarinho estava visitando o Haiti devido a um amistoso com o time da casa - vencido por 6 a 0 pelos brasileiros. A derrota futebolística, porém, ficou pequena para os haitianos perto da alegria que tiveram em ver seus ídolos do futebol desfilando pelas ruas onde tanta tristeza já havia sido presenciada.

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