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Daniel Ramos: «Um jogo em que até arrancámos bem e estávamos mais fortes»

Declarações do treinador do Marítimo após o encontro com o Desportivo de Chaves (1-2), da 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Daniel Ramos: «Um jogo em que até arrancámos bem e estávamos mais fortes»

«[Fim da série imbatível em casa] Como é natural, alguma tristeza. É evidente que tinha de ser um dia, mas o que me entristece, é que fizemos por merecer mais e não devia ter sido hoje. Conseguimos sair de jogos idênticos a este com vitórias e, hoje, não foi possível porque acho que também faltou um pouco mais de rigor.

O Desportivo de Chaves aproveitou bem, tem qualidade na frente e conseguiu aproveitar algumas das ações, principalmente de contra-ataque, que criou.

Um jogo em que até arrancámos bem e estávamos mais fortes. Sofremos, tentámos reagir, algumas vezes na primeira parte, sem o discernimento necessário no último terço e acho que nos faltou isso.

Aquele 2-0 veio estragar-nos as contas todas porque acho que, com o 1-0, iríamos marcar porque criámos várias oportunidades e 2-0 é diferente de 1-0. Foi pena termos marcado tarde. Não fomos aproveitando o que estávamos a criar. Fomos bem melhores na segunda parte e foi pena que toda esta sequência não nos tivesse trazido, pelo menos, o empate.

Deixem-me fazer um reparo. Esta época, já tive jogadores expulsos por muito menos do que aquilo que o Matheus Pereira disse à equipa de arbitragem, à minha beira. O ajuizar deste tipo de ações, em que o jogador está mais ‘a quente' por parte da equipa de arbitragem deve condescender, mas, se não faz noutras ações, hoje houve esse bom senso e fechou-se os ouvidos e connosco, noutros campos, não.

Acho que filtrámos menos do que a equipa pode fazer. Começámos a defender mais pelos avançados para chegar menos jogo à nossa área e acho que esse foi o nosso erro. Podíamos tê-lo feito melhor. Quando o fizemos, conseguimos controlar o jogo, impor ritmo, criar oportunidades e faltou materializar em golos aquilo que produzimos de jogo.

Sabemos o que temos e sabemos o que queremos, mas também sabemos as possibilidades do clube e o realismo que caracteriza o Marítimo, que depende muito de um rigor orçamental, que é a bandeira do clube e muito bem porque nós queremos receber os salários a tempo e horas.

O presidente tem-nos dado condições, tem-nos proporcionado aquilo que pode. Não temos a capacidade de outros [clubes] no mercado e isso não é novidade, mas sem lamentos. Nós temos o que temos. São as condições que nos dão, são os jogadores que tenho e temos de formar jogadores».

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