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I Liga: Desportivo de Chaves - Tondela (declarações)

Declarações após o jogo Desportivo de Chaves – Tondela (1-1), da oitava jornada da I Liga portuguesa de Futebol.

I Liga: Desportivo de Chaves - Tondela (declarações)

Luís Castro (treinador do Desportivo de Chaves): "Não, não contávamos, quando vamos a jogo vamos para o ganhar, sem saber o que vai acontecer, se é contra dez ou contra nove, projetamos o jogo de 11 contra 11, mas mesmo assim projetamos para ganhar e à semelhança de outros jogos vamos sempre a jogo com pensamento na vitória, mas as incidências do jogo temos de as saber ultrapassar.

Leva-nos a arriscar um pouco mais do que aquilo que iríamos fazer se estivéssemos a jogar com 11, a jogar com 11 à partida não íamos acabar o jogo em 3x3x4 e dois médios com características ofensivas, mas o jogo levou-nos a arriscar tudo, fizemo-lo, não fomos felizes, não conseguimos chegar ao golo, mas fizemos tudo para o fazer, mas não da melhor forma, faltou-nos fluidez de jogo.

O adversário fez o que tinha a fazer e nós só tínhamos de superar essas adversidades através de um jogo mais conseguido, não conseguimos chegar ao 2-1 em determinados momentos fundamentais para desbloquear o jogo, estivemos muito bem quando tivemos 11 para 11, tivemos entrada forte, mas foi incrível que quando a equipa ficou em superioridade perdeu fluidez, o Tondela defendeu com muitos homens, mas mesmo assim devíamos ter feito mais.

Embora nós não perdendo numa I Liga é sempre um resultado menos mau, mas, neste caso, não ter ganhado o jogo e ter empatado, não por estar a jogar contra nove, mas sim pelo volume de jogo ofensivo, oportunidades criadas, quando assim é ficamos com as imagens dos golos falhados na cabeça.

Na cabeça de todos nós quando se joga contra nove ou contra dez está a obrigatoriedade de fazer um resultado positivo, quem está no futebol sabe que isso não é assim, muitas vezes até se perde em inferioridade numérica.

Trabalhámos muito, nem sempre da melhor forma, mas trabalhámos, não tenho nada a apontar em termos de trabalho, foram dedicados, senti um Tondela confortável.

Tivemos um bom volume ofensivo, o Chaves fez um jogo extremamente ofensivo, esteve na frente o jogo todo na segunda parte.

Fomos penalizados por um resultado que não estávamos à espera por tudo aquilo que fizemos ao longo do jogo, pode espantar muita gente não termos conseguido a vitória, mas não é a primeira vez, nem a última vez que isto vai acontecer.

Pepa (treinador do Tondela): "Valentes bestas [termo usado em Tondela], ali na nossa zona são as bestas, e fomos umas bestas tremendas porque é ingrato, na semana passada foi o que foi, se com menos um é muito difícil com menos dois pior, as primeiras palavras são para o grupo de trabalho porque acreditou, agarrou-se ao ponto com tudo, ainda tivemos a oportunidade de poder fazer a segundo golo, o que é incrível.

Mas, uma grande atitude, uma grande entrega, uma organização defensiva muito forte porque defender com oito não é fácil, nós sabemos que na maior parte dos jogos não vamos ter assim tanta bola quanto isso, temos essa noção, hoje a equipa estava muito confortável, por incrível que pareça, entramos bem e com bola, estávamos confortáveis e estávamos a sentir dificuldades em bolas paradas e acabamos por sofrer um golo assim, depois da expulsão foi o que foi, foi o que viram, na segunda parte ainda piorou, mas não há palavras para o que aconteceu, foi só um ponto, mas é a atitude que o grupo teve, até podíamos ter sido daqui sem nada, mas esta entrega, esta luta, esta alma que sirva de exemplo para quando passarmos por novas adversidades irmos buscar esta coragem, esta resiliência.

Grande parte do volume das unidades de treinos, nós trabalhamos muito situações de inferioridade numérica e com o bloco em baixa, mas sabemos que isso cria desgaste enorme na equipa e retira-nos capacidade, não quero estar a falar de outros clubes, mas é visível com o que aconteceu na liga dos campeões uma equipa portuguesa quando está habituada a ter posse de bola passa um pouco aquilo que nós passamos, e mesmo nós depois o que não e fácil, nunca deixei de acreditar, sabia que ia ser difícil, estava à vista de todos, mas sabia que se mantivéssemos a concentração o jogo todo e o rigor, e se as pernas deixassem, acreditava que era possível sair daqui com pontos e, depois, poderíamos fazer o segundo e estivemos perto.

Fomos uma equipa agressiva, mas não somos agressores, é diferente, equipa que dá tudo dentro de campo”.

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