Declarações dos treinadores do Vitória de Setúbal e do Moreirense, após o jogo da primeira jornada da I Liga de futebol, disputado em Setúbal, que terminou com um empate, por 1-1.
José Couceiro (treinador do Vitória de Setúbal): "Não fizemos o segundo golo, apesar de termos jogado para isso. O jogo fica marcado pelo lance da expulsão. Infelizmente, o vídeo-árbitro começou mal. Vê-se que é o avançado que provoca a falta que dá origem à expulsão do Vasco Fernandes. Há matreirice do jogador e acho estranho que quem está a ver não tenha essa perceção.
A partir daí, o jogo mudou. Íamos fazer alterações, mas esse lance muda o jogo por completo. Também há erros nossos. O lance da expulsão começa numa perda de bola nossa.
É um lance capital que nos penaliza hoje e para a próxima jornada. Foi um jogo com duas fases. Controlámos até aos 74 minutos. A partir do empate, fomos mais expectantes. Tentámos chegar à baliza, chegámos lá, mas não concretizámos.
Houve muita coisa positiva no nosso jogo. O resultado foi negativo porque perdemos dois pontos. Não tiro mérito ao Moreirense. Jogaram no nosso erro e acabaram por beneficiar disso. Tivemos momentos bons."
Manuel Machado (treinador do Moreirense): "Um ponto fora, o primeiro da época, é muito bem-vindo. O jogo tem dois períodos distintos. O Vitória teve uma melhor prestação nos primeiros 30 minutos, foi mais sólido e chegou ao golo numa desatenção nossa.
O 1-0 dava justiça ao desempenho. A última hora de jogo é diferente. A entrada do Cadiz tornou a equipa mais comprida. Peña também nos permitiu jogar na segunda parte com sentido único. No global, o Trigueira teve mais intervenções e complicadas do que o nosso guarda-redes.
O Vitória esteve melhor meia hora e nós uma hora. É um ponto positivo para nós. As substituições que fizemos tiveram como intenção privilegiar o futebol ofensivo.
Infelizmente, tivemos uma lesão de alguma gravidade do Fati. O adversário nem sequer foi penalizado disciplinarmente.
O que assisti no final da época anterior ao nível do antijogo foi indecente. Quando isso acontece quebra o jogo em diferentes momentos. Hoje vislumbrei o prolongar disso. Cito Jorge Jesus: ‘o fair-play é uma treta’. O que vamos verificando nos jogos obriga-nos a subscrever. É preciso evitar que isso aconteça. A partir de agora não vou devolver a bola em casos de assistência, nem quero que me a devolvam a nós."
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