Crónica: Vitória de Guimarães e Belenenses empatam em jogo intenso

A equipa de Pedro Martins dispôs das melhores ocasiões de golo e adiantou-se logo aos 13 minutos, pelo maliano Marega, mas os ‘azuis' do Restelo, muito pressionantes ao longo de todo o jogo, tiveram um rendimento mais consistente e empataram justamente, aos 75, por Palhinha.

Ambas as equipas surgiram em campo com três alterações nos ‘onzes', com Hernâni e Bruno Gaspar a estrearem-se e Marega a regressar à titularidade nos vitorianos e Domingos Duarte, Vítor Gomes e Gerso a serem as novidades no emblema da Cruz de Cristo.

A formação de Lisboa controlou melhor a bola nos primeiros 10 minutos, ganhando muitos lances divididos e aparecendo em zonas avançadas do terreno, mas os anfitriões responderam de pronto, enviaram o primeiro aviso num cabeceamento por cima de Soares, aos 11, e marcaram aos 13, por Marega.

Um passe da esquerda de Hernâni, ala que se estreou no ‘onze' vitoriano, apanhou a defesa belenense desprevenida e isolou o avançado maliano, que, perante a saída de Ventura, executou um ‘chapéu' que entrou junto ao poste mais distante.

A turma de Julio Velázquez manteve, apesar do golo sofrido, o dinamismo evidenciado desde o primeiro instante, com Gerso interventivo no lado esquerdo, mas a velocidade vitoriana nas alas continuou a fazer mossa na retaguarda ‘azul', e Marega ficou a centímetros de ‘bisar', após nova assistência de Hernâni, aos 18 minutos.

A partida perdeu ritmo e fluidez no último quarto de hora da primeira parte, com mais erros de construção e perdas de bola no ‘miolo', e as situações de perigo escassearam, destacando-se apenas um corte de Rúben Ferreira a impedir o desvio final de Sturgeon, aos 34 minutos.

O embate continuou vivo na abertura do segundo tempo, com Abel Camará a colocar Douglas à prova logo nos primeiros minutos e João Pedro a rematar ligeiramente ao lado aos 47, sendo que os ‘azuis' demonstraram mais critério na saída para o ataque, embora sem ameaçar o empate.

As primeiras ocasiões flagrantes surgiram para os minhotos, num cabeceamento de Marega, solto ao segundo poste, para as mãos de Ventura, após excelente lance individual de Soares, aos 59 minutos, noutro golpe de cabeça de Hernâni por cima, aos 64, e num remate do maliano a centímetros do poste, aos 69.

O esforço demonstrado pelo Belenenses ao longo do encontro acabou por ser premiado aos 75 minutos, com Palhinha, em resposta a um canto de Vítor Gomes, a impor-se no ‘coração' da área e a desferir um cabeceamento indefensável para o guardião vitoriano.

A turma de Pedro Martins retomou a iniciativa da partida para restabelecer a vantagem, mas as tentativas, quase sempre através de cruzamento, ‘esbarraram' na bem organizada defensiva do Restelo.