loading

Europeu 1976: Famoso penálti de Panenka deu triunfo à Checoslováquia

Uma grande penalidade marcada em jeito, com um toque subtil, por Antonin Panenka valeu à Checoslováquia a conquista do Europeu de 1976, na Jugoslávia, e tornou-se um grande momento na história do futebol.

Europeu 1976: Famoso penálti de Panenka deu triunfo à Checoslováquia

Na final de um quinta edição em que todos os quatro jogos necessitaram de prolongamento, e após Uli Hoeness atirar por cima da barra o quinto pontapé da RFA na ‘lotaria’, nasceu o ‘penalti à Panenka’, que valeu aos checoslovacos, liderados por Vaclav Jezek, um título inesperado e que jamais repetiram.

Campeã europeia (1972) e mundial (1974) em título, a República Federal Alemã era a grande favorita e quase se tornou a primeira seleção a chegar ao ‘bis’, mas, depois de recuperar duas vezes de desvantagens de 0-2, acabou por cair na ‘lotaria’ (3-5).

Os checoslovacos, terceiros na primeira edição (1960) e vice-campeões mundiais em 1934 e 1962, assentaram o seu sucesso no trio composto pelo guarda-redes Ivo Viktor, o médio Antonin Panenka e o avançado Zdenek Nehoda.

O momento ‘mágico’ de Panenka, na ‘lotaria’, decidiu o título, depois de um embate que os checoslovacos quase lideraram de princípio ao fim do tempo regulamentar, com tentos de Jan Svehlik, aos oito minutos, e Karol Dobias, aos 25.

A RFA cedo reduziu para a diferença mínima, com um tento do Dieter Müller, aos 28 minutos, mas só conseguiu forçar o prolongamento aos 89, quando Bernd Holzenbein empatou o encontro, de cabeça, após canto de Rainer Bonhof.

Nas meias-finais, face a uma Holanda que havia sido vice-campeã mundial em 1974 e voltaria a sê-lo em 1978, Anton Ondrus foi o protagonista do tempo regulamentar, ao marcar na baliza certa (19 minutos) e na ‘errada’ (77).

Face a uma ‘laranja mecânica’ com Johann Cruyff, Ruud Krol, Johnny Rep, Johan Neeskens ou Rob Resenbrink, a Checoslováquia acabou por selar a vitória na parte final do tempo extra, com tentos de Nehoda (114 minutos) e Frantisek Vesely (118).

Por seu lado, a formação de Helmut Schon chegou à final depois de outra grande recuperação, nas meias-finais, então com final feliz, face à Jugoslávia, que procurava repetir 1960 e 1968.

Os jugoslavos chegaram a 2-0, com golos de Danilo Popivoda (19 minutos) e Dragan Dzajic (30), mas Heinz Flohe encurtou distâncias (64) e Dieter Müller resolveu, com um ‘hat-trick’ (82, 115 e 119).

O jogo do ‘bronze’ também teve tempo extra, com a Holanda a vencer por 3-2, com tentos de Ruud Geels (27 e 107 minutos) e Willy Van de Kerkhof (39). Josip Katalinski (43) e Dragan Dzajic (82) faturaram para os jugoslavos.

Nos quatro jogos disputados, marcaram-se 19 golos, que valeram uma espetacular média de 4,75 por encontro, a maior verificada nas 13 edições do Europeu.

O ‘rei’ dos goleadores foi o alemão Dieter Müller, que sucedeu ao compatriota Gerd Müller, ao apontar quatro tentos, o dobro dos obtidos pelo holandês Geels e o jugoslavo Dzajic, o melhor marcador da edição de 1968.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?