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Marco Ferreira pondera abandonar a arbitragem se lhe forem retiradas as insígnias da FIFA depois de ter ficado em último lugar na classificação final da época 2014/15 e sido despromovido, disse hoje à Lusa fonte próxima do juiz madeirense.
Foi hoje divulgada a classificação dos árbitros da primeira categoria, da responsabilidade da Secção de Classificações do Conselho de Arbitragem, segundo a qual o último classificado Marco Ferreira, que tem estatuto de internacional.
O juiz madeirense foi indicado à FIFA, em dezembro passado, pelo Conselho de Arbitragem (CA) presidido por Vítor Pereira para árbitro internacional, recebeu as insígnias da FIFA em janeiro e foi nomeado para dirigir a final da Taça de Portugal entre o Sporting e o Sporting de Braga, no final de maio.
A fonte contactada pela agência Lusa desmentiu que este tenha pressionado o observador do jogo Vitória de Setúbal-FC Porto, José Rufino, para que este retirasse do seu relatório um alegado penálti não assinalado.
A dúvida que persiste é se a despromoção de Marco Silva implica a perda das insígnias da FIFA, situação que não colhe consenso entre as várias fontes contactadas, quer da Secção Profissional do CA quer da Secção de Classificações, uma vez que nunca aconteceu um juiz com estatuto de internacional ser despromovido.
Segundo fonte do CA, as insígnias da FIFA são atribuídas por um ano civil, de janeiro a dezembro, razão pela qual só as perderá em janeiro de 2016, além de que não existe qualquer cláusula de salvaguarda no atual regulamento de arbitragem sobre essa possibilidade.
Distinto é o entendimento de uma fonte da Secção de Classificações, para quem Marco Ferreira irá perder as insígnias da FIFA à luz dos regulamentos da FIFA, que são claros ao determinar que só podem ter estatuto de internacional os árbitros que atuem na principal competição nacional.
