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FPF: Fernando Gomes obra feita e quer Cidade do Futebol pronta até 2015

Fernando Gomes realçou hoje a obra feita no dia em que cumpre dois anos como presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e reafirmou o objetivo de ver a Cidade do Futebol pronta antes do final do mandato em 2015.

FPF: Fernando Gomes obra feita e quer Cidade do Futebol pronta até 2015

No balanço da primeira metade do atual mandato, para o qual foi eleito em dezembro de 2011, destacou o "apuramento da seleção nacional para o Mundial2014", mas também "a profissionalização dos árbitros", os "excelentes resultados na formação, no futsal, no futebol de praia e no futebol feminino" e o "esforço financeiro da FPF para liquidar cerca de 11 milhões de euros, relativos ao Totonegócio".

O líder federativo realçou que "um conjunto muito alargado dos compromissos assumidos há dois anos já está cumprido" e voltou a expressar o desejo de ter a Cidade do Futebol totalmente operacional no final do mandato (2015).

"Temos dois anos para finalizar o que nos comprometemos e, acima de tudo, para tentar concretizar o nosso maior sonho, que é ter a Cidade do Futebol no Vale do Jamor. Quando terminarmos o nosso mandato queremos ter a Cidade do Futebol perfeitamente operacional, para apoio às nossas seleções", frisou.

No dia em que completa dois anos à frente da principal entidade do futebol nacional, Fernando Gomes esteve reunido, na sede da FPF, com os presidentes das associações de treinadores, dirigentes, médicos, enfermeiros e massagistas, árbitros e jogadores de futebol, tendo aproveitado a ocasião para agradecer a "leal e determinada colaboração" daquelas associações.

Já o presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, salientou a "reorganização interna" levada a cabo pela atual direção, antes de pedir "maior empenhamento" à FPF no "saneamento do futebol português".

"O sucesso das seleções e de alguns clubes não pode continuar a desresponsabilizar os que continuam a fazer uma má gestão em Portugal. É preciso criar mecanismos que distingam os que cumprem as suas obrigações, não só a nível salarial. É tempo de a FPF reestruturar de base do futebol nacional", afirmou, antes de solicitar que os clubes que mais apostam em jogadores nacionais sejam "recompensados".

Por seu lado, o presidente da Associação Nacional de Enfermeiros e Massagistas de Futebol (ANEDAF), Manuel Cunha, alertou para as condições do futebol não profissional, mostrando-se "preocupado" com a falta de formação da classe que dirige.

"A nossa formação está parada há três anos. O futebol profissional está sobreprotegido e o não profissional está desprotegido. Vive de um massagista ou de um enfermeiro. Esses clubes têm pouco dinheiro para pagar e alguém terá de lhes fazer formação. Estamos no futebol para salvar vidas e estou muito preocupado com os clubes que não têm possibilidades de pagar", disse.

Depois deste encontro com as associações de classe, Fernando Gomes irá, igualmente, reunir-se com os presidentes das 22 associações de futebol, ao final da tarde.

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