A eurodeputada holandesa Samira Rafaela, uma das líderes do Intergrupo Anti-Racismo no Parlamento Europeu, manifestou-se hoje «chocada» com o incidente com o futebolista maliano Moussa Marega, em Guimarães, que menciona numa nova carta dirigida ao presidente da UEFA.
O treinador do Benfica afirmou hoje que a situação vivida por Moussa Marega em Guimarães «não é apenas de racismo, mas mais de civismo» e salientou que «este é um momento para se refletir».
O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, foi questionado acerca dos episódios de racismo de que Marega foi alvo em Guimarães, durante o jogo entre Vitória e FC Porto.
O parlamento aprovou hoje as audições do ministro da Administração Interna, secretário do Estado do Desporto, Liga Portuguesa de Futebol e Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto na sequência do caso Marega.
A «conivência» de colegas de profissão e da sociedade portuguesa para com insultos racistas no futebol e o papel dos ‘media’ têm de mudar para evitar mais casos, disse hoje à agência Lusa a psicóloga Ana Bispo Ramires.
Os atletas alvo de insultos racistas por parte de adeptos, como aconteceu com o futebolista Marega (FC Porto), sentem-se «humilhados» e empurrados ao limite, disse hoje à agência Lusa Ana Bispo Ramires, especialista em psicologia do desporto.
O futebol traz «uma visibilidade enorme» para manifestações racistas, mas o problema «extravasa e muito» o desporto numa sociedade de «contexto favorável» a esses comportamentos, disse hoje à Lusa o antropólogo Pedro Almeida.
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) «está limitado» à aplicação do regulamento disciplinar, disse hoje o presidente, que explicou que não pode ser este órgão a «preencher as falências das normas disciplinares».
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou hoje a abertura de um processo disciplinar ao Vitória de Guimarães, devido a insultos racistas ao futebolista maliano do FC Porto Moussa Marega.
A líder parlamentar do PS pediu hoje, durante o debate quinzenal, uma condenação unânime do parlamento, «sem ambiguidades», em relação aos insultos racistas de que foi vítima o avançado do FC Porto Marega, no domingo, em Guimarães.
O presidente do FC Porto considerou hoje que o racismo é um «problema de estupidez» e que o que sucedeu com o futebolista maliano Marega foi «uma atitude infeliz» de um grupo de adeptos, que «têm de ser castigados».
O BE requereu hoje as audições parlamentares da Federação Portuguesa de Futebol, da Liga de Clubes e do Sindicato de Jogadores para conhecer as medidas daquelas estruturas no combate ao racismo e em defesa do «`fair play´» desportivo.
Os insultos racistas dirigidos ao maliano Marega constam nos relatórios do árbitro do Vitória de Guimarães-FC Porto e dos delegados ao jogo da I Liga, confirmou hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, afirmou hoje que «não há racismo» no concelho, sublinhando que os incidentes de domingo com Marega foram um «epifenómeno desportivo» que deve ser avaliado «com justiça».
A PSP identificou várias pessoas suspeitas de dirigirem cânticos e insultos racistas ao futebolista Moussa Marega no jogo entre Guimarães e FC Porto no domingo, disse hoje à Lusa fonte daquela polícia.
A Assembleia Municipal do Porto condenou hoje os atos de racismo contra o avançado dos ‘dragões’ Moussa Marega, que abandonou no domingo o jogo com o Vitória de Guimarães após ser alvo de cânticos racistas de adeptos da equipa minhota.
O Vitória de Guimarães adiantou hoje que vai colaborar com Polícia de Segurança Pública e Procuradoria-Geral da República para identificar os responsáveis dos atos racistas contra Marega, do FC Porto, num jogo da I Liga portuguesa de futebol.
O internacional português Nélson Semedo confessou, em declarações ao jornal Público, que, “hoje, teria feito o mesmo que Marega”, quando em 2017 também foi alvo de insultos racistas no estádio do Vitória de Guimarães.